Caso Adalberto: Quem era o empresário encontrado morto em buraco de obra no Autódromo de Interlagos?

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O corpo do empresário Aldaberto Amarilio dos Santos Junior, de 35 anos, foi encontrado em uma área de obras nas proximidades do Autódromo de Interlagos, na manhã desta terça-feira, 3. Ele estava desaparecido desde a última sexta, 30, quando participou de um evento para motos na região.

Quem era o empresário?

Nas redes sociais, Aldaberto se apresentava como empreendedor e optometrista – profissional capacitado para realizar exames oftalmológicos básicos e prescrever óculos de grau. Ele trabalhava em uma ótica, que possui unidades em Osasco e em Barueri, na Grande São Paulo.

Também nas redes sociais, o empresário mostrava proximidade com o universo das corridas e tinha como hobby viajar de moto. Além disso, ele também publicava fotos pilotando kart e se dizia três vezes campeão paulista.

Adalberto Junior era casado com Fernanda Dândalo.

Desaparecimento

Adalberto foi visto pela última vez na noite de sexta-feira, 31, quando disse a familiares que participaria de um evento de experiências com motos no Autódromo de Interlagos com um amigo. Ele informou que, após o evento, buscaria seu carro no estacionamento do local e não foi mais visto.

O corpo do empresário foi localizado quatro dias depois, dentro de um buraco com cerca de 3 metros de profundidade, em uma obra localizada no autódromo. Adalberto estava sem calça e tênis, mas não apresentava marcas aparentes de agressão ou sangue seco pelo corpo.

A vítima foi identificada por familiares e a causa da morte ainda não foi determinada. O capacete que ele utilizava no evento estava no buraco, assim como a carteira e o celular dele. A família contou que não houve movimentação bancária nas contas de Adalberto desde o desaparecimento.

Investigação

A Polícia Civil trabalha com a hipótese de que o corpo foi levado e colocado no buraco já sem vida, ainda sem indícios de que ele teria tentado sair do local. O caso está sendo investigado pelo 87º Distrito Policial (Vila Pereira Barreto) com apoio do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).

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