Edelvânia Wirganovicz, condenada pelo assassinato do menino Bernardo Uglione Boldrini, foi encontrada morta nesta terça-feira, 22, no Instituto Penal Feminino de Porto Alegre. A Polícia Penal identificou sinais de asfixia e investiga as circunstâncias do óbito. Ela foi condenada a 22 anos e dez meses por homicídio qualificado e ocultação de cadáver em 2019, tendo retornado ao regime semiaberto após ter a prisão domiciliar revogada em fevereiro deste ano.
Relembre o crime
O crime aconteceu em abril de 2014, quando Bernardo, então com 11 anos, desapareceu em Três Passos (RS). Seu corpo foi encontrado dez dias depois, enterrado às margens de um rio. O laudo confirmou morte violenta no dia do desaparecimento. Além da madrasta Graciele Ugulini e do pai Leandro Boldrini, Evandro Wirganovicz, irmão da ré falecida, cumpriu nove anos e seis meses até ser liberado em janeiro de 2024.
Leandro estava no semiaberto quando teve registro médico cassado este ano. Graciele permanece presa. A morte de Edelvânia reacende debates sobre as condições carcerárias no RS, levantando questões sobre a justiça e a segurança do sistema prisional.