Caso Bonópolis: Laudo comprova abuso sexual em irmãos assassinados

Caso Bonópolis: Laudo comprova abuso sexual nos irmãos assassinados

Laudo pericial confirmou que os irmãos assassinados em Bonópolis, região Norte de Goiás, foram abusados sexualmente, antes de serem mortos. A informação foi divulgada pelo delegado responsável pelo caso, Danilo Wendell.

O crime bárbaro chocou o estado no dia 6 de julho deste ano. Luiz Otávio Nunes Reis, de 7 anos, foi encontrado sem vida no funda casa onde morava. Já a irmã, Ayla Luciene Jesus Nunes, de 5 anos, foi localizada dentro de um saco plástico a 200 metros da residência.

A princípio, os sinais de violência sexual haviam sido identificados apenas na menina. Porém, o laudo cadavérico confirmou o abuso “na menina e no menino.”

Apesar da conclusão da perícia, de acordo com a Polícia Civil (PC) a investigação ainda não foi encerrada, mas deve ser apresentada à Justiça de Goiás, em breve.

Relembre o caso Bonópolis: Irmãos assassinados

O crime na cidade de Bonópolis ocorreu no dia 6 de julho. A mãe das crianças estava fora de casa, trabalhando. Quando retornou, encontrou o filho sem vida em sua residência. Os policiais foram acionados e encontraram Ayla,  já morta em uma mata a 200m da casa da família, na saída da cidade. De acordo com o delegado do caso, as crianças morreram com golpes de faca na garganta.

Reginaldo José Barbosa, de 37 anos, apontado como autor do crime, foi morto em confronto com a polícia no dia 10 de julho. Um outro homem, identificado como José de Jesus,  foi preso suspeito de ajudar no assassinato dos irmãos.

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Início do Verão: O que esperar nas previsões climáticas?

O verão no Hemisfério Sul iniciou neste sábado, 21, às 6h20 (horário de Brasília), trazendo mudanças rápidas nas condições do tempo. Caracterizado por chuvas intensas e ventos fortes, este período também marca os dias mais longos e temperaturas elevadas em todo o país.

Segundo o Prognóstico Climático de Verão divulgado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o fenômeno La Niña terá uma duração mais curta nesta estação. A probabilidade de prevalecimento dessas condições é de 60% entre janeiro e março, caindo progressivamente para 40% entre fevereiro e abril de 2025. A meteorologista do Inmet, Maytê Coutinho, explica que as previsões climáticas indicam o predomínio de chuvas abaixo da média climatológica em grande parte do país.

Regiões afetadas pelas previsões

A região Norte é uma exceção, com previsão de chuvas acima da média. No Nordeste, o total de chuvas entre janeiro e março deverá ser menor. Nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, as chuvas devem ficar entre o normal e abaixo da média. “Mesmo com a previsão de chuvas abaixo da média, no noroeste do Nordeste podem ocorrer chuvas mais volumosas em alguns períodos”, pondera Maytê Coutinho.

Na região Sul, onde os volumes de chuvas são naturalmente menores nesta época do ano, as chuvas devem permanecer na faixa normal ou abaixo do normal. No Rio Grande do Sul, a previsão é de chuvas no extremo sul do estado inferiores a 400 milímetros.

Condições oceânicas e zona de convergência intertropical

As águas mais quentes no Atlântico Tropical Norte e mais frias no Atlântico Tropical Sul formam condições para a manutenção da Zona de Convergência Intertropical atuando ao norte da sua posição média climatológica. Essas condições podem impactar atividades econômicas como a agropecuária, a geração de energia por meio de hidrelétricas e a reposição hídrica para manutenção dos reservatórios de abastecimento de água em níveis satisfatórios.

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