Caso de agressão em boate ganha repercussão nas redes sociais

Um caso de agressão física que aconteceu na madrugada de domingo para segunda na Boate El Club ganhou grande repercussão nas redes sociais, levantando debates e manifestações em repúdio a casa, já que não ofereceu auxílio à vítima e omitiu a identidade do segurança que agrediu a jovem. Somente após uma imagem circular no Facebook, seguida do desabafo de uma amiga da vítima que foi agredida pelo segurança,  que a boate decidiu se manifestar em nota:

Foto: Reprodução Facebook

O caso aconteceu no final da festa ‘Colônia de Férias do Vale’, quando um rapaz foi empurrado para fora da casa enquanto esperava uma amiga pagar a conta. Inconformada com a atitude, a vítima iniciou uma discussão com o segurança que a empurrou contra o portão, a machucando no rosto.

Logo em seguida, segundo as postagens das redes sociais, a discussão foi levada para fora do estabelecimento, onde estavam duas amigas da vítima, que tentaram apaziguar a briga. O segurança tentou agredir uma das jovens, que revidou jogando bebida em seu rosto. Como resposta, ele acabou chutando o rosto de uma das jovens, acertando a boca e o nariz.

Foto: Reprodução Facebook

Após o post ganhar diversos compartilhamentos, ficou entre um dos assuntos mais comentados no Twitter na tarde de ontem (18), ultrapassando as 40 mil menções ao nome da boate.

Foto: Reprodução

Joyce Cristina

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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