Caso de médico agredido em cais gera repercussão

O Superintendente de Gestão de Redes de Atenção a Saúde, Silvio José de Queiroz, prestou esclarecimentos sobre o caso do médico agredido por paciente, no cais do Bairro Goiá. Em um vídeo que circula na internet, é possível ver a mulher atingindo o profissional com tapas e socos.

A agressão aconteceu quando a mulher solicitou a realização do exame que diagnostica a presença do coronavírus e não podê fazê-lo de imediato por não ser considerada como paciente prioritário. O médico, que estava entubando um paciente, foi agredido pela mulher, que não quis aguardar atendimento, e seu companheiro.

Segundo Silvio, a Secretaria Municipal de Saúde está acompanhando o caso. “É extremamente lamentável, em um momento de pandemia, uma pessoa que busca atendimento provocar agressão a um profissional de saúde”, comenta.

 

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O Superintendente de Gestão de Redes de Atenção a Saúde, Silvio José de Queiroz, prestou esclarecimentos sobre o caso do médico agredido por paciente, no cais do Bairro Goiá. Em um vídeo que circula na internet, é possível ver a mulher atingindo o profissional com tapas e socos. A agressão aconteceu quando a mulher solicitou a realização do exame que diagnostica a presença do coronavírus e não podê fazê-lo de imediato por não ser considerada como paciente prioritário. O médico, que estava entubando um paciente, foi agredido pela mulher, que não quis aguardar atendimento, e seu companheiro. Segundo Silvio, a Secretaria Municipal de Saúde está acompanhando o caso. “É extremamente lamentável, em um momento de pandemia, uma pessoa que busca atendimento provocar agressão a um profissional de saúde”, comenta. . . . . . . #diariodoestado #medico #cais

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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