Caso de tortura contra bebê no Rio choca população: mãe e padrasto presos

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A acusação de tortura e tentativa de homicídio contra um bebê de 11 meses chocou a população do Rio de Janeiro. A mãe e o padrasto da criança foram presos preventivamente após a pequena ser internada com uma lista impressionante de lesões pelo corpo. Entre os machucados, estavam duas costelas quebradas, laceração hepática, hemorragia interna e hematomas nas costas. O casal alegou que a criança teria sofrido uma queda durante o banho, porém os médicos que a atenderam afirmaram que os ferimentos não eram compatíveis com esse tipo de acidente. A vítima segue em estado grave no Hospital Federal da Lagoa, na Zona Sul do Rio, e o caso está sendo investigado pela 15ª DP (Gávea).

Desde o dia 27 de fevereiro, a criança está hospitalizada após ter sido inicialmente atendida no Hospital municipal Rocha Faria e posteriormente transferida para o Hospital da Lagoa devido à gravidade das lesões. Durante a internação, o bebê ainda sofreu uma parada cardíaca. Vizinhos da família relataram à polícia que ouviam o choro intenso da criança e presenciavam discussões na residência. O padrasto, usuário de drogas, foi apontado como o responsável pelos maus-tratos, enquanto a mãe da criança foi descrita como alguém omisso nos cuidados, ciente da violência que a filha sofria.

Com base nos depoimentos dos vizinhos e nos laudos médicos, a polícia representou pela prisão do casal. A investigação continua em andamento para esclarecer as circunstâncias do crime e garantir justiça para a vítima. Procurada, a Secretaria municipal de Saúde informou que a criança deu entrada no Hospital Rocha Faria no dia 13 de fevereiro em estado grave e foi transferida para a unidade federal no dia seguinte, recebendo os cuidados necessários para o seu quadro de saúde.

Este caso reforça a importância de denunciar situações de violência contra crianças e de estar atento aos sinais de maus-tratos. É fundamental que a sociedade esteja unida no combate a esse tipo de crime e em defesa dos direitos das crianças. A conscientização e a vigilância são essenciais para proteger os mais vulneráveis e garantir um ambiente seguro e saudável para o desenvolvimento infantil. Esperamos que a justiça seja feita neste caso e que a criança receba todo o apoio necessário para sua recuperação física e emocional.

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