Caso do Pet Shop: Delegada conclui investigações e remete inquérito à justiça

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A Polícia Civil do Estado de Goiás (PC-GO) concluiu as investigações do caso da funcionária de um pet shop que agrediu uma cadela até a morte na última semana. O inquérito policial será encaminhado ao Poder Judiciário para análise e julgamento. A legislação prevê uma pena de reclusão de 2 a 5 anos, com a possibilidade de um acréscimo de até UM TERÇO  da pena devido à morte do animal.

Uma cadela da raça shih-tzu foi espancada por uma funcionária de um pet shop durante a secagem pós-banho. Toda situação gravada por câmeras de segurança do local e mostram a prestadora de serviço, Laurice Damasceno, dando socos, empurrões e enforcando a cachorrinha. Ainda no vídeo divulgado é possível identificar uma outra funcionária, Tatiana Fragoso, na mesma sala. A colega estava tomando conta de um outro cachorro enquanto ocorrem as agressões. 

De acordo com a delegada e chefe do Grupo de Proteção Animal da PC-GO, Simelli Lemes, a polícia teve acesso à perícia da necropsia, à análise das imagens de câmera de segurança e ao relato das testemunhas. 

“Ela [a funcionária] está sendo investigada por crime de maus-tratos qualificado pela espécie canina e causa de aumento pelo resultado da morte, com pena de até cinco anos, podendo aumentar até 1/3 pela morte”, informou Simelli.

A tutora da cadela, Josineuma Dantas, clama por justiça pela Luma e diz que só vai descansar quando os culpados pagarem por isso. “Já foram comprovadas as agressões, então a esperança é que a investigada seja presa o quanto antes”, alega.

Ainda de acordo com a tutora, Luma foi cremada na última terça-feira, 27, e recebeu as cinzas dela na quinta, 29. “Ela estava com a gente desde os 45 dias de vida e completaria três anos em agosto”, destaca.

Assista ao vídeo da funcionaria agredido Luma no Pet Shop :

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PM intercepta munições de uso restrito destinadas a organização criminosa

Policiais do Comando de Operações de Divisas (COD) da Polícia Militar de Goiás realizaram uma importante apreensão na região Sul do estado, nesta quarta-feira, 20. Durante operação de rotina em ônibus interestadual, as equipes localizaram um carregamento de 560 munições de uso restrito, como os calibres 9mm, .380, .38 e .25.

O material estava escondido em uma caixa no compartimento de bagagens do veículo.

O comandante do COD, Major Bravo, explica que as informações levantadas dão conta de que as munições iriam abastecer o crime no Rio Grande do Norte.

“A investigação aponta que as munições, oriundas do estado de São Paulo, seriam destinadas a uma organização criminosa atuante no Rio Grande do Norte. O grupo utilizaria o armamento em conflitos relacionados ao tráfico de drogas, intensificando a violência na disputa por território”, disse o comandante.

Após a abordagem, todo o material apreendido foi encaminhado à delegacia de Itumbiara, onde serão realizados os procedimentos legais e aprofundadas as investigações sobre o caso.

 

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