Caso é “raríssimo”, diz urologista sobre bebê goiana com quatro rins

A pequena Isis Eloah Ferreira Alves, hoje com 1 ano e 1 mês, vem intrigando a comunidade médica em Goiás. A criança nasceu com quatro rins – fenômeno raríssimo que aparece apenas cem vezes na literatura mundial. Moradora de Formosa, no Entorno do Distrito Federal (DF), a bebê passou por várias internações desde o parto cesário prematuro.

O caso de Isis Eloah é um fenômeno extremamente raro, documentado apenas cem vezes na literatura mundial. É conhecido como rins supranumerários, é uma malformação fetal. O urologista Pedro Junqueira, doutor pela USP, explica que, embora rara, a condição geralmente não causa grandes prejuízos ao funcionamento do corpo.

“Não existe uma explicação clara sobre o porquê do desenvolvimento de mais de um rim de cada lado. Geralmente o que

Junqueira: “Não necessariamente o paciente terá problemas”, afirma (Foto: divulgação)

pode acontecer é um estímulo dos tecidos que ficam na região. Isso faz com que eles se dupliquem e, assim, formem órgãos além do que se espera”, detalha o urologista, doutor pela USP, Pedro Junqueira.

O acompanhamento é necessário, mas em muitos casos, a presença extra de rins não resulta em problemas significativos, segundo o  médico explica. “Existem casos de pessoas que só detectaram a presença de mais de dois rins após a fase adulta. Isso mostra que não necessariamente o paciente terá problemas”, finaliza Junqueira.

De acordo com fala da mãe, Thalia Silva Alves, de 21 anos, à imprensa, a gravidez não foi planejada e o pai biológico não se envolveu na criação da criança. Inicialmente, a equipe médica suspeitava que Isis tinha nascido com apenas um rim, mas após ser transferida para o Hospital da Criança José Alencar, foi descoberto que ela possuía quatro rins.

 

 

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Jovem é baleada por PRF na BR-040, no RJ, na véspera de Natal

Na véspera de Natal, Juliana Leite Rangel, uma jovem de 26 anos, foi baleada na cabeça durante uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR-040, em Caxias, na Baixada Fluminense. O incidente ocorreu quando ela se dirigia à casa de parentes em Itaipu, Niterói.

Segundo relatos de seu pai, que também estava no veículo, ele sinalizou para encostar, mas os agentes da PRF iniciaram os disparos e balearam Juliana na nuca.

“Falei para a minha filha: ‘Abaixa, abaixa’. Eu abaixei, meu filho deitou no fundo do carro, mas infelizmente o tiro pegou na minha filha. Eles já desceram do carro perguntando: ‘Porque você atirou no meu carro?’. Só que nem arma eu tenho, como é que eu atirei em você?”, disse Alexandre.

A vítima foi levada imediatamente ao Hospital Adão Pereira Nunes, sendo submetida a uma cirurgia. Segundo a Prefeitura de Duque de Caxias, seu estado de saúde é considerado gravíssimo. Além dela, o pai também foi baleado na mão esquerda, mas não teve fraturas e recebeu alta na mesma noite do crime.

Deyse Rangel, mãe da vítima, também estava no carro no momento do incidente junto com o outro filho. “A gente viu a polícia e até falou assim: ‘Vamos dar passagem para a polícia. A gente deu e eles não passaram. Pelo contrário, começaram a mandar tiro em cima da gente. Foi muito tiro, foi muito tiro”, afirmou Deyse.

A PRF não se pronunciou sobre o caso.

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