Caso esclarecido: Mulher planeja com namorado morte de ex-marido

Inicialmente a morte do ex-marido foi registrado como latrocínio, mas depois de investigação ficou esclarecido que se tratava de um homicídio.

Uma mulher e seu namorado foram indiciados por planejarem matar um homem de 38 anos no dia 21 de setembro no, Setor Parque Santa Rita, em Goiânia. Inicialmente o caso foi registrado como latrocínio, mas depois da investigação ficou esclarecido que se tratava de um homicídio. A vítima era ex-marido da mulher.

No dia do crime, a vítima acompanhava sua ex-esposa ao trabalho quando um motociclista se aproximou e deu voz de assalto. Logo em seguida, o homem desferiu vários golpes de faca na vítima, que ainda caminhou alguns metros, mas não resistiu e foi a óbito. A  ex-esposa saiu do local logo após o crime.

Durante as investigações realizada pela Polícia Civil do Estado de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Investigações Criminais-DEIC e seu Grupo Armado de Repressão a Roubos – GARRA/Latrocínio, os elementos coletados comprovaram a participação da ex-esposa e de seu atual namorado no crime. Também foi verificado que a ex-esposa continuava morando na mesma casa da vítima após a separação, que aconteceu há nove meses antes do crime.

Durante o convívio ocorreram várias brigas e desentendimentos entre a mulher e o ex-marido, há ocasiões em que a suspeita teria sofrido agressões físicas. Enquanto isso, a ex-esposa iniciou um relacionamento amoroso com outro homem.

Planejamento da morte do ex-marido

O acordo era que ex-esposa e seu atual namorado iriam assassinar a vítima para, em seguida, viver juntos. Para isso, simularam a prática de um latrocínio contra a vítima. No mesmo dia do crime, a ex-esposa ligou para seu atual namorado, dando início então a execução do plano.

Segundo o delegado Ivaldo Mendonça, titular da DEIC, “com a conclusão das investigações e a apresentação de todo as provas, o pedido das prisões preventivas dos indiciados será analisado pelo Poder Judiciário e Ministério Público”. Os dois acusados foram indiciados pelo crime de homicídio qualificado por motivo fútil.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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