O Caso Glauber está gerando grande repercussão, com o advogado defendendo que o pontapé no traseiro do perseguidor foi mais alegórico do que brutal. O deputado Braga é investigado por ter desferido um chute contra um ativista ligado ao Movimento Brasil Livre (MBL), levando o Conselho de Ética da Casa a emitir um parecer pedindo sua cassação.
A cena do deputado Glauber Braga dormindo no chão da Câmara após anunciar greve de fome gerou comoção, enquanto o jurista Nilo Batista defende que o pontapé foi alegórico e não brutal. O advogado considera a cassação do mandato do parlamentar como um absurdo desproporcional e sem precedentes, destacando que não houve morte ou ferimentos graves na confusão.
No parecer emitido por Nilo, ele ressalta que Braga sofreu uma provocação injusta que gerou uma violenta emoção, sendo algo que qualquer tribunal criminal absolveria ou daria penas brandas. A conduta de Gabriel Costenaro, segundo o advogado, é vista como criminosa, enquanto o próprio deputado se sente perseguido após enfrentar diversas situações de assédio.
O incidente na Câmara dos Deputados envolvendo Braga e Costenaro não foi isolado, com relatos anteriores de provocação e assédio por parte do ativista contra o parlamentar. Nilo defende que Braga foi alvo de assédio físico e provocação em diferentes ocasiões, o que culminou no momento do pontapé alegórico.
O advogado destaca que Braga iniciou uma greve de fome em protesto contra o processo disciplinar no Conselho de Ética, permanecendo na sala do conselho sem se alimentar. Até o momento, o deputado estava apenas consumindo água e isotônico, enquanto ouvia músicas de suas bandas preferidas, como NX Zero. O Caso Glauber continua sendo acompanhado de perto por manifestantes e pela mídia.