Caso Henry: Dr. Jairinho recebe atendimento médico em presídio

Nesta sexta-feira, 09, o médico e político Dr. Jairinho (Solidariedade) precisou de atendimento na Unidade de Pronto Atendimento [UPA] do Complexo Penitenciário de Bangu, no Rio de Janeiro, depois de passar mal. O vereador solicitou ajuda à tarde.

De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária, o parlamentar foi medicado e passa bem. Dr. Jairinho e Monique Medeiros, mãe de Henry Borel, passarão os primeiros 14 dias de detenção em isolamento, devido a Covid-19.

Eles foram presos na última quinta-feira, 08, devido a suspeita de envolvimento na morte de Henry, que tinha 4 anos.

De acordo com publicação do UOL, a defesa do vereador e da professora declarou que já entrou com um pedido de habeas corpus. Conforme o advogado André França Barreto “não havia motivos suficientes para a prisão”.

Dr. Jairinho é suspeito de agredir Henry Borel e Monique Medeiros sabia das agressões contra o filho, mas em depoimento protegeu do namorado.

Foto: Érica Martin/Estadão Conteúdo

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp