Caso Igor Peretto: Defesa alega inocência da irmã acusada de assassinato; entenda

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Caso Peretto: Defesa de irmã acusada de matar comerciante faz alegações finais e
diz que ela se relacionou com a cunhada; entenda

Para o advogado de Marcelly Peretto, irmã da vítima, não há indícios suficientes
de autoria ou participação delitiva dela no crime. Igor Peretto foi assassinado
em 31 de agosto de 2024, em Praia Grande (SP).

Caso Igor Peretto: entenda o assassinato do comerciante que descobriu traição
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A defesa de Marcelly Peretto, acusada de envolvimento na morte do irmão e
comerciante Igor Peretto, em Praia Grande
[https://DE.globo.com/sp/santos-regiao/cidade/praia-grande-sp/], no litoral de
São Paulo, apresentou as alegações finais e pediu que ela não vá a júri popular.
No documento obtido pelo DE, o advogado Leandro Weissman disse que ela negou ter
um relacionamento com a cunhada, Rafaela Costa (viúva da vítima).

Igor foi assassinado no dia 31 de agosto de 2024. O Ministério Público de São
Paulo (MP-SP) denunciou Rafaela (viúva), Marcelly Peretto (irmã por parte de
pai) e Mário Vitorino (cunhado) por premeditar o crime, alegando que a vítima
era vista como um “empecilho no triângulo amoroso”
[https://DE.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2024/11/04/cunhado-irma-e-viuva-de-comerciante-fizeram-plano-mortal-para-se-livrarem-da-vitima-empecilho-no-triangulo-amoroso-diz-mp.ghtml]
formado entre eles. O trio aguarda a decisão da Justiça sobre a ida ou não a
júri popular
[https://DE.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2025/06/19/caso-igor-peretto-termina-o-prazo-para-manifestacao-das-defesas-de-viuva-irma-e-cunhado-acusados-de-matar-comerciante.ghtml].

O advogado de Marcelly afirmou que a cliente também negou a existência de um
trisal entre ela, Rafaela Costa e Mario Vitorino. Segundo o documento, Marcelly
declarou que aconteceu uma relação amorosa entre ela e a cunhada, Rafaela Costa,
uma única vez, na data em que Igor foi morto.

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> “E se ela mesma não tivesse dito em seu depoimento, ninguém saberia disso
> porque foi algo rápido e momentâneo”, acrescentou o advogado, na alegação
> final encaminhada à Justiça.

Segundo o documento elaborado pela defesa da ré, Marcelly negou ter participado
de plano para matar o irmão, disse não ter conhecimento de “qualquer desígnio
com intuito de assassiná-lo e não tinha nenhuma vantagem a seu favor com a morte
dele”.

Apesar de estar no apartamento, Marcelly disse que não presenciou a luta
corporal entre Mario e Igor e teria visto o irmão avançar em direção ao marido
com um vidro. Ela alegou que, ao sair do quarto, viu a vítima caída
ensanguentada, ocasião em que o Mario a mandou acompanhá-lo e eles fugiram.

Segundo a defesa de Marcelly, ela só descobriu a traição após o crime, quando
Mario revelou o relacionamento dele com Rafaela. Na sequência, ela avisou o
advogado dele sobre o desejo de retornar a Praia Grande, onde se encontrou com o
pai e o irmão.

Para o advogado, a denúncia mostra-se absolutamente vazia e improcedente em
relação à acusada Marcelly, não sendo produzida uma única prova ou mero indício
consistente de autoria ou participação delitiva dela no crime.

“É inconcebível que Marcelly, dadas as circunstâncias de afeto e proximidade
familiar, concorreria de qualquer forma para o óbito de seu próprio irmão,
conforme demonstrado pela ausência de evidências robustas de sua participação ou
qualquer envolvimento criminoso”, defendeu.

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