Caso Juscelia: irmão da vítima se revolta com frieza do marido

O irmão de Juscelia de Jesus Silva, que foi achada morta depois de uma briga por causa de uma dívida de R$ 13 mil com banco, crê na condenação do marido da esteticista, Reginaldo Nunes Moura. Ele informou que a família dele está indignada com a frieza do homem.

Marcos de Jesus que a crueldade do suspeito apresenta a brutalidade dele, ele ainda destacou que a defesa de Reginaldo utiliza o argumento que a Juscelia tinha problemas psicológicos, que utilizava remédio para defender e que a morte dela foi acidental.

Nilda da Conceição, irmã do suspeito, informou que está dando apoio ao irmão, mas enfatiza que ele deve pagar pelos crimes que realizou. Ela ainda acrescenta que Reinaldo não tinha motivos para matar a esteticista e acredita que a morte dela tenha sido acidental agravada por causa dos problemas epiléticos.

Relembre o caso

Quase uma semana após o início das buscas, o corpo da esteticista Juscelia Silva foi encontrado. A mulher estava dentro de um saco plástico na rodovia GO-469, em Abadia de Goiás, encontrado pela Guarda Civil Metropolitana de Goiânia (GCM). A identidade foi confirmada por meio das digitais pela Polícia Técnico-Científica. Ainda não se sabe a motivação do crime. A Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios investiga o caso.

A família informou o desaparecimento após a esteticista, de 32 anos, sair de casa para uma entrevista de emprego e não retornar. O último contato dela foi pelo telefone na última terça-feira, 14, com o irmão e com o marido. Ela pretendia atuar na área de extensão de cílios e pediu um carro por aplicativo para ir até o possível novo local de trabalho.

O marido da esteticista , confessou ter matado a esposa após uma discussão sobre o dinheiro da venda de um veículo do casal, em Goiânia. Reginaldo Nunes de Moura, de 43 anos, foi preso na noite desta quarta-feira, 22, em um hotel da GO-070, em Goianira. O casal estava junto há mais de 14 anos.

 

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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