Caso Luana: Casa da mãe do suspeito é incendiada em Goiânia

Caso Luana: Casa da mãe do suspeito de cometer crimes é incendiada por populares, em Goiânia

A casa da mãe de Reidimar Silva, suspeito de matar a adolescente Luana Marcelo, de 12 anos, foi arrombada e incendiada por populares na noite desta terça-feira, 29. De acordo com o Corpo de Bombeiros, um cômodo localizado no fundo da residência foi atingido pelas chamas, mas ninguém se feriu.

A casa fica no bairro Madre Germana II, em Goiânia, próximo a residência em que Luana morava e, também na mesma região em que ela foi encontrada morta. 

Os bombeiros foram acionados para combater o incêndio por volta das 19h50. Segundo o G1, o cômodo atingido pelas chamas era o local onde o suspeito morava até se mudar para a casa em que o corpo de Luana foi encontrado. Ele trocou de residência para na última sexta-feira, 25, um dia antes do crime.

A autoria do incêndio deve ser investigada pela Polícia Civil (PC).

Desaparecimento 

Luana Marcelo sumiu no último domingo, 27, após sair de casa e ir até uma padaria a cerca de 400 metros de onde morava. A diarista Jheiny Hellen, mãe da vítima, contou que a filha foi ao estabelecimento com R$ 10 e que a mesma não tinha problemas pessoais ou de saúde. 

Vídeos de câmeras de segurança mostraram parte do percurso realizado pela menina na ida e na volta. À Polícia Civil, Reidimar contou que ele teria convencido a menina a entrar no carro dele dizendo que devia dinheiro aos pais dela e iria fazer o pagamento. Ele tentou estuprar a adolescente antes de matá-la e a enforcou, colocando fogo no corpo antes de enterrar a vítima. O suspeito jogou cimento por cima da cova, dificultando a descoberta. 

Além do crime cometido contra a adolescente, a delegada não descarta que o homem tenha cometido crimes contra outras vítimas. Reidimar deve responder por tentativa de estupro, homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Ele segue preso na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). 

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Hugo destaca avanço em cirurgias endoscópicas com melhorias e investimentos

O Hospital de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo), unidade do governo do Estado gerida pelo Hospital Israelita Albert Einstein desde junho deste ano, realizou no final de novembro sua primeira cirurgia endoscópica da coluna vertebral. Essa técnica, agora prioritariamente utilizada nos atendimentos de urgência e emergência, é minimamente invasiva e representa um avanço significativo no tratamento de doenças da coluna vertebral, proporcionando uma recuperação mais rápida e menores riscos de complicações pós-cirúrgicas.

Segundo o coordenador da ortopedia do Hugo, Henrique do Carmo, a realização dessa técnica cirúrgica, frequentemente indicada para casos de hérnia de disco aguda, envolve o uso de um endoscópio. Este equipamento, um tubo fino equipado com uma câmera de alta definição e luz LED, transmite imagens em tempo real para um monitor, iluminando a área cirúrgica para melhor visualização. O tubo guia o endoscópio até a área-alvo, permitindo uma visão clara e detalhada das estruturas da coluna, como discos intervertebrais, ligamentos e nervos.

“Quando iniciamos a gestão da unidade, uma das preocupações da equipe de ortopedia, que é uma especialidade estratégica para nós, foi mapear e viabilizar procedimentos eficazes já realizados em outras unidades geridas pelo Einstein, para garantir um cuidado mais seguro e efetivo dos pacientes”, destaca a diretora médica do hospital, Fabiana Rolla. Essa adoção da técnica endoscópica é um exemplo desse esforço contínuo.

Seis meses de Gestão Einstein

Neste mês, o Hugo completa seis meses sob a gestão do Hospital Israelita Albert Einstein. Nesse período, a unidade passou por importantes adaptações que visam um atendimento mais seguro e de qualidade para os pacientes. Foram realizados 6,3 mil atendimentos no pronto-socorro, mais de 6 mil internações, mais de 2,5 mil procedimentos cirúrgicos e mais de 900 atendimentos a pacientes com Acidente Vascular Cerebral (AVC).

A unidade passou por adequações de infraestrutura, incluindo a reforma do centro cirúrgico com adaptações para mitigar o risco de contaminações, aquisição de novas macas, implantação de novos fluxos para um atendimento mais ágil na emergência, e a reforma da Central de Material e Esterilização (CME) para aprimorar o processo de limpeza dos materiais médico-hospitalares.

Hoje, o Hugo também oferece um cuidado mais humanizado, tanto aos pacientes como aos seus familiares. A unidade implementou um núcleo de experiência do paciente, com uma equipe que circula nos leitos para entender necessidades, esclarecer dúvidas, entre outras atividades. Além disso, houve mudança no fluxo de visitas, que agora podem ocorrer diariamente, com duração de 1 hora, em vez de a cada três dias com duração de 30 minutos.

Outra iniciativa realizada em prol dos pacientes foi a organização de mutirões de cirurgias, visando reduzir a fila represada de pessoas internadas que aguardavam por determinados procedimentos. Essa ação viabilizou a realização de mais de 32 cirurgias ortopédicas de alta complexidade em um período de dois dias, além de 8 cirurgias de fêmur em pacientes idosos. Todos os pacientes beneficiados pelos mutirões já tiveram alta hospitalar.

Plano de investimentos para 2025

Para o próximo ano, além do que está previsto no plano de investimentos de R$ 100 milhões anunciado pelo Governo de Goiás, serão implantadas outras melhorias de fluxos e processos dentro das atividades assistenciais. Isso inclui processos preventivos de formação de lesões por pressão, otimização de planos terapêuticos, cirurgias de emergência mais resolutivas, e outras ações que visam aprimorar o cuidado dos pacientes.

O hospital também receberá novos equipamentos, como o tomógrafo doado pelo Einstein para melhorar o fluxo de pacientes vítimas de trauma e AVC, e um robô de navegação cirúrgica.

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