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Caso Luana: Corpo encontrado em casa de suspeito é da criança, confirma PCGO

Um exame de DNA concluído nesta quinta-feira, 01, confirmou que o corpo encontrado em uma casa no Madre Germana 2, em Goiânia, é realmente da menina Luana Marcelo. Ela foi assassinada após uma tentativa de estupro pelo ajudante de pedreiro Reidimar Silva, amigo do pai da vítima. A amostra para o teste genético dos pais da garota foi coletada ontem, quarta-feira, 30. A coleta de material fio necessária devido ao estado do corpo, que impossibilitou outros tipos de identificação.

A menina foi encontrada por policiais civis na última terça-feira, 29, enterrada em uma cova na casa do homem que confessou o crime. Ele afirmou ter queimado o corpo com madeira e isopor antes de tapar o buraco com cimento, o que dificultou a localização por cães farejadores. Antes, ele a matou enforcada. Luana ainda não foi sepultada pela família.

Para a delegada responsável pelo caso, Carolina Borges, é provável que Reidimar tenha feito mais vítimas. Ela acredita que o modus operandi marcado pela frieza e ausência de motivação para o crime apontam que ele já tenha agido antes. Reidimar, inclusive, chegou a  responder criminalmente por estupor, mas foi absolvido. Ele tem processos por por furto e por recepção. Uma mulher procurou a delegacia para informar ter sido estuprada por um homem com características físicas semelhantes às de Reidimar. 

As buscas pela menina começaram no domingo, 27, quando ela demorou a retornar para casa. Ela havia saído com R$ 10, a pedido da mãe, para fazer compras em uma padaria próxima.  Imagens de câmera de segurança ao longo do trajeto mostram Luana indo e voltando do estabelecimento comercial, mas os registros ocorrem somente até ela entrar na rua da residência. O carro do suspeito apareceu por duas vezes na região onde Luana desapareceu.

Em depoimento, o suspeito disse que havia consumido álcool e cocaína e convenceu a jovem a entrar no carro dizendo que teria uma quantia em dinheiro a ser entregue para a mãe dela como pagamento de uma dívida. Reidimar deve responder por ocultação de cadáver, estupro e homicídio qualificado.