Última atualização 13/12/2022 | 09:54
Na manhã desta terça-feira, 13, os laudos de Medicina Legal e DNA do caso Luana Marcelo ficaram prontos. Com isso, constatou-se que houve de fato o estupro por parte de Reidimar Silva Santos, além de derramamento de sangue e assassinato por asfixia. Ainda, ao longo do dia deve ocorrer a finalização do laudo no Instituto de Criminalística, podendo ajudar a identificar possíveis outros casos.
Os laudos da Polícia Científica
De acordo com o apontamento dos laudos, confirmou-se a presença do DNA de Luana Marcelo dentro do veículo e da casa de Reidimar Silva. A causa da morte foi asfixia, provavelmente por constrição cervical, segundo o chefe da Polícia Científica, Olegário Augusto. O perito criminal também acrescentou que houve a carbonização do corpo, na tentativa de ocultação do cadáver.
“São vários os laudos que ficaram prontos. Um deles foi de DNA do sêmen coletado no corpo da vítima. Foi feito o levantamento do perfil genético e comprovado que era do suposto autor, e agora, portanto, o autor. Nos laudos de luminol no veículo e na residência, deu positivo para o indicativo de sangue. Foi encaminhado o material para o laboratório de DNA também”, explicou Olegário Augusto à reportagem do Diário do Estado (DE).
Ainda nesta terça, deve sair um outro laudo do laboratório de DNA sobre o banco de perfis genéticos, após a inserção do perfil de Reidimar. A Polícia Científica está aguardando a conclusão para averiguar possíveis outros crimes sexuais envolvendo Reidimar Santos.
Relembre o Caso Luana Marcelo
No final de novembro, Reidimar Silva, de 31 anos, sequestrou Luana Marcelo, de 12 anos, no Setor Madre Germana 2, em Goiânia. O homem convenceu a criança a entrar no carro após afirmar que devia dinheiro aos pais dela. Servente de pedreiro e vizinho da família de Luana, ele levou a criança até uma casa, onde a matou por estrangulamento.
Em seguida, Reidimar a estuprou e usou madeira e isopor para colocar fogo no corpo. Por fim, enterrou o cadáver. A Polícia Civil do Estado de Goiás (PC-GO) iniciou as investigações e capturou o homem, que acabou confessando o assassinato. Inicialmente, ele afirmou que tentou estuprar a garota, mas não chegou a cometer o crime de fato. Posteriormente, mudou o próprio depoimento.
Reidimar deve responder por homicídio qualificado, estupro de vulnerável na forma tentada, vilipêndio e ocultação de cadáver.