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Caso Luana: Polícia desmente boato de que assassino teria sido encontrado morto

Última atualização 02/12/2022 | 15:51

A Polícia Civil de Goiás (PCGO) desmentiu os boatos de que o assassino confesso da menina Luana Marcela, Reidimar Silva, teria sido encontrado morto na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), em Goiânia. A informação começou a circular na internet e em grupos de aplicativos de mensagens. Os relatos eram de que o suspeito teria se suicidado. Ele está no local desde a última terça-feira, 29.

De acordo coma assessoria da PCGO, a informação se tratava de fake news. A reportagem do Diário do Estado também entrou em contato com a assessoria da Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP) que também negou a morte de Reidimar e afirmou ter sido informada dos boatos. 

“A chance de ele morrer dentro do sistema penitenciário é de uma em um milhão. Ele ainda não ‘desceu’ para cá, mas presos por estupro não ficam junto a outros detentos. Seria mais fácil ele morrer na rua do que aqui dentro”, informaram.

A menina Luana Marcella desapareceu no último domingo, 27. Ela foi assassinada pelo ajudante de pedreiro Reidimar Silva, que era conhecido da família. O suspeito confessou à delegada Caroline Borges que abusado sexualmente do corpo da vítima de 12 anos de idade após matá-la enfocada. 

Reidimar já chegou a  responder criminalmente por estupro, mas foi absolvido. Ele tem processos por furto e por recepção. Duas mulheres adultas procuraram a delegacia para denunciar crimes sexuais que teriam sido praticados pelo homem. Carolina acredita que o suspeito tenha realmente feito outra vítimas devido ao modus operandi e frieza demonstrado por ele. O assassino confesso deve responder por ocultação de cadáver, vilipêndio de cadáver, estupro e homicídio qualificado.

Relembre

As buscas pela menina quando ela demorou a retornar para casa. A jovem havia saído com R$ 10, a pedido da mãe, para fazer compras em uma padaria próxima.  Imagens de câmera de segurança ao longo do trajeto mostram a estudante indo e voltando do estabelecimento comercial, mas os registros ocorrem somente até ela entrar na rua da residência. O carro do suspeito apareceu por duas vezes na região onde Luana desapareceu.

Em depoimento, o suspeito disse que havia consumido álcool e cocaína e convenceu a jovem a entrar no carro dizendo que teria uma quantia em dinheiro a ser entregue para a mãe dela como pagamento de uma dívida. 

 

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