Caso Lucas: Família autoriza doação de órgãos de jovem morto após comer bolinho envenenado

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A família do jovem Lucas da Silva, de 19 anos, que morreu após comer um bolinho envenenado, autorizo a doação dos órgãos. A informação foi confirmada pela Prefeitura de São Bernardo, através da Secretaria de Saúde, nesta terça-feira, 22.

Segundo a pasta, o corpo do jovem foi levado ao Hospital de Clínicas de São Paulo para retirada dos órgãos. “Em um gesto de extrema generosidade, a família autorizou a doação de todos os órgãos que fossem viáveis e foram doados córneas e rins”, informou.

Morte

Lucas da Silva morreu devido a uma morte encefálica, no último domingo, 20, após ficar 10 dias internado em estado grave. O jovem foi vítima de um envenenamento causado por Ademilson Ferreira dos Santos, padrasto e principal suspeito do crime.

A investigação da Polícia Civil apontou que o crime foi motivado por ciúmes excessivo e possessividade do padrasto com Lucas, que planejava iniciar um relacionamento e mudar de casa. Ademilson chegou a confessar que utilizou “chumbinho”, mas os médicos apontaram a utilização de outra substância, devido a uma lesão na língua.

Ademilson foi preso temporariamente e será indiciado por homicídio triplamente qualificado, com qualificadoras de motivo torpe, emprego de veneno e recurso que dificultou a defesa da vítima.

A Policia Civil aguarda laudos toxicológicos que determinam a substância exata.

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