Recentemente foi completado um mês desde o trágico caso da menina Maria Clara Aguirre Lisboa, de cinco anos, que foi encontrada morta e enterrada no quintal da casa onde morava com a mãe e o padrasto. O crime chocante aconteceu em Itapetininga, interior de São Paulo. O padrasto, Rodrigo Ribeiro Machado, e a mãe, Luiza Aguirre Barbosa da Silva, estão presos e confessaram o homicídio qualificado, de acordo com informações da Polícia Civil.
O corpo de Maria Clara foi descoberto no dia 14 de outubro, enterrado já há aproximadamente 20 dias. As investigações apontam que o casal ocultou o corpo dois dias após o crime ser cometido. A avó paterna da menina havia procurado o Conselho Tutelar no início de outubro para denunciar o desaparecimento da neta, mas sem sucesso em localizá-la. A mãe já estava sendo acompanhada pelo órgão desde um episódio de ameaça feita pelo padrasto meses antes.
As informações da perícia revelaram que Maria Clara apresentava sinais de lesões causadas por um objeto contundente, o que levanta a suspeita de tortura. A polícia localizou o corpo da vítima em estado avançado de decomposição, implicando que o crime foi cuidadosamente planejado. Tanto Luiza quanto Rodrigo confessaram o homicídio e relataram ter escondido o corpo para ocultar o crime.
Na sequência dos acontecimentos, a Justiça manteve a prisão preventiva da mãe e do padrasto após audiência de custódia. Ambos permaneceram detidos em unidades prisionais diferentes. O delegado responsável pelo caso, Franco Augusto, revelou que a menina era frequentemente agredida pelo casal, sofrendo abusos físicos e psicológicos. A criança foi sepultada sem velório, dada a deterioração do corpo.
A comunidade local ficou consternada com a revelação do crime brutal perpetrado contra a menina Maria Clara. A investigação segue em andamento para apurar todos os detalhes do caso e garantir que a justiça seja feita. A Polícia Civil continua empenhada em esclarecer as circunstâncias que levaram a essa tragédia e garantir que os responsáveis sejam devidamente punidos. A população de Itapetininga busca conforto e justiça para a família da vítima.




