Caso MC Kevin: Ouça áudio que pode incriminar amigo

Caso MC Kevin: Ouça áudio que pode incriminar amigo

Na tarde desta segunda-feira (17), vazou um suposto áudio de amigos do MC Kevin minutos após a queda do cantor, em um hotel no Rio de Janeiro.  A análise preliminar do áudio gravado antes da chegada do socorro pode ser peça fundamental para explicar o que provocou a morte do funkeiro, e a agressividade do pai de Kevin ao encontrar um amigo do MC na delegacia, por volta das 13 horas, conforme comentado pelo apresentador do Cidade Alerta, Luiz Bacci.
No áudio é possível ouvir um dos amigos de Kevin dizendo “Não foi por mal, não foi por mal”, ao mesmo tempo em que se ouve gritos e choro. Ainda não há informações oficiais sobre o áudio, que pode incriminar o amigo. Ouça:
Novos depoimentos
Por volta das 11 horas da manhã, a viúva do cantor, Deolane Bezerra chegou a delegacia para prestar um novo depoimento sobre a morte do marido. Ela já tinha sido ouvida pela polícia na madrugada, assim como amigos e a equipe de produção.
A mãe do cantor também esteve na delegacia, acompanhada pelo marido, padrasto de Kevin, que teria se envolvido em um tumulto. Minutos depois ela deixou o local.

 

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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