Última atualização 11/01/2023 | 14:17
O assassino da menina Luana Marcelo confessou ter ateado fogo no corpo da segunda vítima antes de jogá-la em uma cisterna. Ossada humana foi encontrada no local apontado pelo homem. A adolescente Thais Lara teria sido morta com o mesmo modus operandi do crime desvendado há dois meses pela Polícia Civil (PC). A dúvida dos investigadores é se o homem também teria estuprado, que tinha 13 anos de idade.
A suspeita de que outras mulheres tinham sido mortas por Reidimar já havia sido levantada pela delegada responsável pelo inquérito Caroline Borges do homicídio contra Luana. É que Thaís havia desaparecido na mesma região em agosto de 2019 após ir à feira do setor Madre Germana 2, em Goiânia. Embora houvesse suspeitas, o caso de ambas as vítimas foi concluído por falta de indícios ou mais provas.
Em relação a Thaís, o arquivamento ocorreu em 2020 e reaberto com a apuração da morte de Luana. Com a informaçao de que Reidimar teria pedido uma bíblia e confessado mediante ela a autoria de mais um assassinato ao diretor da Central de Triagem do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, Irleone Rodrigues, o inquérito foi retomado. Ele teria dito em depoimento ainda no ano passado que conhecia apenas “de vista” a adolescente que estava sumida havia mais de três anos.
Relembre
As buscas pela menina Luana Marcelo começaram quando ela demorou a retornar para casa. A jovem, de 12 anos, havia saído com R$ 10, a pedido da mãe, para fazer compras em uma padaria próxima à casa da família. Imagens de câmera de segurança ao longo do trajeto mostram a estudante indo e voltando do estabelecimento comercial, mas há registros somente até ela entrar na rua da residência.
O carro de Reidimar apareceu por duas vezes na região onde Luana desapareceu. Em depoimento, o suspeito disse que havia consumido álcool e cocaína e convenceu a jovem a entrar no carro dizendo que teria uma quantia em dinheiro a ser entregue para a mãe dela como pagamento de uma dívida. A perícia confirmou ter ocorrido estupro e morte por asfixia antes de a menina ser enterrada em um buraco aberto no quintal da casa do ajudante de pedreiro. A cova foi tapada com cimento para despistar os policiais.