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Caso Valério Luiz: Polícia Civil realiza buscas na casa de jurado

Última atualização 28/07/2022 | 12:03

A Polícia Civil do Estado de Goiás (PC) cumpriu mandados de busca e apreensão na residência de um jurado envolvido no julgamento do caso Valério Luiz. Nesta quinta-feira, 28, autoridades foram até a casa de um homem de 27 anos, o qual deu causa de encerramento no júri popular de junho deste ano.

Mandados de busca e apreensão

Por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes contra a Administração Pública (Dercap), a PC foi até uma residência na Vila Alpes, em Goiânia. Os oficiais apreenderam computadores, celular, pen drive e documentos. Autoridades investigam se houve um possível crime de prevaricação do jurado.

“As investigações apuram as reais circunstâncias em que ocorreu a quebra da incomunicabilidade do referido jurado, que alegou ter abandonado o hotel em que estava hospedado, na madrugada do referido dia, devido a problemas de saúde em razão de ingestão de alimentos derivados do leite, já que, segundo ele, seria intolerante à lactose”, diz a nota da PC.

Com as buscas na residência do homem, o objetivo é esclarecer os fatos por trás do ocorrido no caso Valério Luiz. O julgamento, que começou em 14 de junho, sofreu adiamento inédito para 5 de dezembro, após um jurado passar mal. Posteriormente, houve a antecipação para 7 de novembro.

O Diário do Estado entrou em contato com a PC solicitando uma entrevista. Porém, a equipe foi informada que, devido à complexidade da investigação e ao necessário sigilo que requer o caso, o delegado responsável não vai responder aos questionamentos da imprensa.

Relembre o caso Valério Luiz

O jornalista, radialista e cronista esportivo Valério Luiz de Oliveira foi morto com cinco tiros dentro do carro dele. O crime aconteceu na porta da rádio 820 AM, no Setor Serrinha, por volta das 14h do dia 5 de julho de 2012.

Os cinco acusados do crime são Maurício Sampaio, que na época do crime foi criticado por Valério Luiz por deixar a diretoria do Atlético Clube Goianiense em meio a uma crise, e é apontado como mandante do crime. Urbano de Carvalho Malta, que teria contratado Ademá Figueiredo Aguiar Filho para cometer o homicídio contra o radialista.

Djalma Gomes da Silva, que teria ajudado no planejamento da ação e atrapalhado as investigações. Marcus Vinícius Pereira Xavier, que teria arrumado a moto, o capacete e uma camiseta para Figueiredo usar no crime.