A polícia utiliza o software Cellebrite para analisar celulares no caso Vitória, recuperando conversas e imagens cruciais. O crime chocou Cajamar, e as novas provas podem ajudar a esclarecer a motivação.
A polícia utiliza tecnologia avançada na investigação
A Polícia Civil de Cajamar está utilizando um software israelense de ponta, o Cellebrite, para tentar solucionar o assassinato de Vitória Regina de Sousa, uma jovem de 17 anos brutalmente abusada, sequestrada e assassinada na zona rural da cidade. Até o momento, foram apreendidos dez celulares que estão sendo investigados com o software.
Cellebrite e suas capacidades em investigações
O Cellebrite é conhecido por suas capacidades avançadas em recuperar informações cruciais para investigações criminais. Ele permite extrair dados mesmo de celulares com sistemas de segurança robustos, como bloqueios por senha e autenticação de dois fatores. As autoridades conseguiram recuperar pelo menos 10 GB de dados de cada aparelho apreendido, o que inclui conversas de WhatsApp, imagens, vídeos, localização e histórico de pesquisa.
Novas evidências apontam para suspeitos
Entre as provas recuperadas estão várias fotos da adolescente e imagens de outras jovens com traços físicos semelhantes ao de Vitória. Isso reforça a suspeita de que Maicol, um dos suspeitos, teria uma fixação pela vítima. Conversas entre Maicol e outro suspeito, apontado como ex-namorado de Vitória, também foram recuperadas, incluindo mensagens sobre a repercussão do crime.
Indícios de ligação com o crime
Um dos elementos que chamou a atenção foi a preocupação de um dos envolvidos sobre o carro dele ter sido supostamente visto, o que sugere uma possível ligação do veículo com o caso. Maicol, que é vizinho de Vitória, teve sua prisão temporária decretada por 30 dias. Ele apresentou contradições em seu depoimento, e álibis foram contestados por sua companheira.
Próximos passos da investigação
A investigação já apurou que os três principais suspeitos se conheciam, mas ainda não estabeleceu qual seria o papel de cada um no crime. A polícia espera que o uso do Cellebrite auxilie a esclarecer a motivação do crime e a participação de cada envolvido.