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Casos de chikungunya aumentam 110% em 2023

Última atualização 13/03/2023 | 16:52

O número de casos de Chikungunya mais que dobrou nos primeiros meses de 2023, em relação ao mesmo período do ano passado, no Brasil. De acordo com o Ministério da Saúde (MS), o aumento foi de 110%, passando de 16 mil infectados para 35.569 casos prováveis, através de dados colhidos até o dia 20 de fevereiro.

Grande parte do aumento dos casos foram registrados na região Sudeste, com destaque para os estados de Minas Gerais e Espírito Santo. Além do Tocantins, Mato Grosso do Sul, Bahia e Sergipe.

Casos de Chikungunya em Goiás

Em Goiás, o painel da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES) também aponta para o número expressivo de casos confirmados da doença. Entre janeiro e a primeira semana de março foram aproximadamente 500 registros. As cidades com maiores números de infecções são Goiânia (98), Luziânia (100), Santo Antônio do Descoberto (44) e Palmeira de Goiás (41).

Sintomas 

Os sintomas da Chikungunya são febre alta repentina e dores intensas nas articulações. Apesar de ser semelhante à dengue, a principal diferença entres elas são as dores intensas, afetando principalmente pés, mãos, tornozelos e pulsos.

O diagnóstico da doença deve ser feito por um médico e pode ser confirmado através de exames laboratoriais específicos, que podem ser feitos nos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). 

Tratamento

O tratamento da doença é feito de acordo com os sintomas. Até o momento, não há tratamento antiviral específico para a doença. Hidratação e repouso são medidas essenciais para a recuperação.

Os sintomas desaparecem após a fase aguda da doença, porém, as dores nas articulações podem persistir por meses e até anos. Nesses casos, o paciente deve voltar à unidade de saúde para avaliação médica e evitar automedicação, orienta o Ministério da Saúde.

Transmissão 

A transmissão da Chikungunya se dá através da picada do mosquito Aedes Aegypti, assim como a da dengue e a Zika. Para prevenir, basta verificar e eliminar possíveis criadouros do mosquito em casas e lotes baldios. 

Formas de combate

  • Verifique se a caixa d’água está bem tampada;
  • Deixar as lixeiras bem tampadas;
  • Colocar areia nos pratos de plantas;
  • Recolher e acondicionar o lixo do quintal;
  • Limpar as calhas;
  • Cobrir piscinas;
  • Tapar os ralos e baixar as tampas dos vasos sanitários;
  • Limpar a bandeja externa da geladeira;
  • Limpar e guardar as vasilhas dos bichos de estimação;
  • Limpar a bandeja coletora de água do ar-condicionado;
  • Cobrir bem a cisterna;
  • Cobrir bem todos os reservatórios de água.

Prevenção

  • Utilize repelente;
  • Cubra a maior parte do corpo com roupas claras quando possível;
  • Coloque telas em janelas e portas;
  • O mosquito possui hábitos diurnos, sobretudo ao amanhecer e ao entardecer. Por isso, é importante reforçar a atenção nesse período. Mas atenção: o mosquito é oportunista e pode picar à noite também.