Neste ano houve menos mortes causadas pela doença que em 2016
Os casos de chikungunya reduziram em 32,1% nos primeiros onze meses deste ano, quando comparados ao mesmo período em 2016, após um levantamento do Ministério da Saúde. Foram registrados 184.525 casos prováveis de febre chikungunya em todo o país, representando uma taxa de 89,5 casos para cada 100 mil habitantes, sendo confirmados laboratorialmente 152 óbitos. Já no ano passado, no mesmo período, foram registrados 132,4 casos para cada 100 mil habitantes e 213 mortes.
Transmissão
A picada de fêmeas dos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus infectadas pelo vírus CHIKV transmite a doença chikungunya. Também é possível a transmissão da mãe para o bebê no momento do parto e por transfusão sanguínea. Há diferentes testes para a confirmação da doença. Os três mais utilizados são: sorologia, PCR em tempo real (RT‐PCR) e isolamento viral. Todos estão disponíveis em laboratórios de referência da rede pública.
Sintomas
A doença persiste por até dez dias após o surgimento das manifestações clínicas. Entre os sintomas está febre, de início repentino, acima de 38,5 graus, além de dores intensas nas articulações de pés e mãos. Pode ocorrer ainda dor de cabeça, dores nos músculos e manchas vermelhas na pele.
Tratamento
O recomendado é que rapidamente se busque a unidade de saúde mais próxima, já que a automedicação pode mascarar sintomas, além de dificultar o diagnóstico e agravar o quadro. Como não há tratamento específico, o acompanhamento é geralmente feito com hidratação e repouso. Em até dez dias, os pacientes concluem a recuperação.
Prevenção
Assim como nos casos de dengue e zika, é fundamental eliminar os locais de criadouro dos mosquitos Aedes aegypti.
(com informações do Ministério da Saúde)