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Casos de Covid-19 aumentam em Goiás nas últimas semanas

Última atualização 21/05/2022 | 12:08

O número de casos da covid-19 em Goiás vem crescendo nas últimas semanas. De acordo com o Painel Covid-19, da Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES-GO) surgiram na semana epidemiológica de 08 a 14 de maio, 3551 novos casos da doença, contra 2838 da semana anterior (de 01 a 07 de maio). A semana epidemiológica de 15 a 21 de maio já havia registrado até sexta-feira, 914 casos, mas os dados são atualizados somente após o fechamento da semana que ocorre aos sábados.

Apesar disso, especialistas apontam que a tendência é de um aumento no número de infectados com a doença não apenas em Goiás, mas em todo o país, que já houve aumento de 41% nas notificações. O número de óbitos nas últimas semanas foi de até 7 pessoas, além de dois esta semana.

As autoridades da saúde em Goiás demonstram preocupação com o aumento dos casos. A Superintendente de Vigilância em Saúde da SES-GO, Flúvia Amorim, alertou que os gráficos já mostram o aumento dos casos de doenças respiratórias, entre elas, a Covid-19, e que é preciso que a população se proteja e quem ainda não tem a vacina, que busque ser imunizado o quanto antes.

De acordo com o Painel Covid-19, da SES-GO, a semana de 01 a 07 de maio foram registrados 1129 novos casos de covid-19 em Goiânia. Na semana seguinte, de 8 a 15, foram 1434. Até sexta-feira, na semana epidemiológica que vai de 15 a 21 de maio, 360 casos haviam sido notificados e devem ser atualizados depois de sábado.

O médico infectologista Marcelo Daher disse que percebeu-se uma nova onda da doença na Europa causada pelas variantes e subvariantes da Ômicron, algumas preocupantes como as BA.12.2 e B4 e B5, responsáveis pelo aumentos dos casos também nos Estados Unidos e Brasil. “Lógico que a gente tem que ter muita atenção, muita preocupação porque provavelmente teremos um aumento no números de casos no Brasil. É um momento de muita tensão”, afirma.

Ele acredita que no Brasil não haverão novas restrições ou obrigação do uso de máscaras. “A dispensa do uso não significa a proibição do uso. Eu acho que as pessoas de maior risco, as mais idosas, aquelas com comorbidades, devem ter muita atenção, evitar o contato ou evitar ambientes mais fechados. É bom usar máscaras e proteção porque, mesmo vacinadas, existe um risco maior para estas pessoas”.

Ele recomenda ainda, principalmente com a onda de frio, que é preciso ter cuidado redobrado com as crianças. As que tiverem alguma imunodepressão ou fazem uso de medicamento controlado devem usar máscara e as demais devem ser constantemente monitoradas.