Nos Estados Unidos, os casos de sarampo no Texas e no Novo México estão em ascensão, totalizando 294 casos confirmados. Essa quantidade já ultrapassou o total de registros do ano anterior no país, de acordo com os dados disponibilizados pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças.
O surto teve início no final de janeiro no oeste do Texas e desde então tem se expandido para outras regiões dos Estados Unidos. No ano passado, foram registradas 285 infecções pelo vírus do sarampo, conforme informações do Centro de Controle e Prevenção de Doenças.
Nos últimos três dias, houve um aumento de 38 casos no Novo México e no Texas, de acordo com os relatórios dos departamentos de saúde locais. O condado de Gaines, no Texas, é o epicentro do surto, com 174 casos confirmados, em comparação com 156 casos em meados de março. Até o momento, 34 pacientes precisaram ser hospitalizados no estado.
No Novo México, os casos também aumentaram, passando de 33 para 35 apenas nesta sexta-feira. Dois casos foram identificados no Condado de Eddy e os demais no Condado de Lea, que faz divisa com o Condado de Gaines, onde o surto teve início.
Especialistas, como o virologista Daniel Nichols da Seton Hall University, estão acompanhando de perto a disseminação do vírus e alertam para a importância de medidas preventivas. A vacina contra sarampo, caxumba e rubéola é recomendada pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA como principal forma de evitar a propagação da doença.
O aumento dos casos de sarampo nos Estados Unidos tem acendido um alerta para a importância da imunização e da conscientização sobre a vacinação. Com a primeira morte causada pelo sarampo nos EUA desde 2015, as autoridades de saúde estão monitorando de perto a situação e investigando novos casos relacionados ao surto.
O secretário de Saúde dos EUA, Robert F. Kennedy Jr., tem um desafio pela frente diante desse cenário, reforçando a importância das vacinas na prevenção de doenças como o sarampo. É fundamental que a população esteja ciente dos riscos e se vacine conforme as orientações dos órgãos de saúde para conter a propagação do vírus e proteger a comunidade como um todo.