O PSol vai levar à próxima reunião de líderes um debate sobre a cassação do deputado federal Chiquinho Brazão, apontado como um dos mandantes da morte da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco. O pedido será para que a cassação seja pautada no plenário da Câmara dos Deputados.

Entendendo o caso, em 2018, a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes foram assassinados no Centro do Rio de Janeiro. Em 2024, a Polícia Federal prendeu Chiquinho Brazão, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro Domingos Brazão e o delegado da Polícia Civil do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa por envolvimento no crime. Atualmente, Chiquinho Brazão aguarda deliberação no plenário da Câmara dos Deputados, onde pode perder o cargo de deputado federal.

A cassação de Brazão foi discutida pelo Conselho de Ética da Casa Legislativa e teve um recurso da defesa rejeitado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), estando assim pronta para ser votada na Câmara. Arthur Lira deixou a cassação na gaveta e agora o sucessor do líder alagoano, Hugo Motta, decidirá se irá pautar o tema.

Chiquinho Brazão foi preso em março de 2024, no Rio de Janeiro, e sua defesa pediu prisão domiciliar, o que foi discordado pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Hugo Motta, em sua primeira reunião como novo presidente da Câmara, discutiu o ritmo adotado na Casa Legislativa durante sua gestão e as pautas que irão a votação na próxima semana.

A expectativa é que a liderança de Hugo Motta traga mais agilidade para a discussão sobre a cassação de Chiquinho Brazão. O pedido do PSol tem sido uma pressão constante para que o deputado seja responsabilizado por seu suposto envolvimento na morte de Marielle Franco. A sociedade aguarda por respostas e por justiça neste caso que chocou o país.

A atuação dos partidos políticos e dos órgãos competentes será fundamental para que a cassação de Chiquinho Brazão seja debatida e votada no plenário da Câmara dos Deputados. A transparência e agilidade no processo são essenciais para que a população possa confiar nas instituições e no sistema político do país. Vamos acompanhar de perto os desdobramentos desse caso e cobrar por justiça para Marielle Franco e sua família.