A Vigilância Sanitária de Anápolis suspendeu, por tempo indeterminado, as atividades do Castramóvel na cidade. A decisão ocorreu após uma fiscalização realizada pelo Conselho de Medicina Veterinária de Goiás (CRMVGO), na qual foram encontradas irregularidades, como medicamentos vencidos e materiais descartados de forma incorreta.
O conselho também encontrou uma pia imprópria para uso no ambiente cirúrgico que estava sujo, além de verificar que a estrutura do automóvel estava precária. Os fiscais notaram ainda a ausência de uma triagem nos animais, bem como a falta de procedimentos pré e pós-operatórios.
O anúncio foi feito nesta quarta-feira, 22, pela vereadora Thaís Souza (PP), fundadora da Associação Protetora e Amiga dos Animais (Aspaan) de Anápolis e uma das idealizadoras do projeto. No post feito nas redes sociais, a política classificou a ação do órgão como sendo uma “perseguição”. A ativista reforçou ainda que “das milhares de castrações realizadas pelo Catramóvel, nunca houve nenhum óbito em cirurgia”.
O Castramóvel oferecia ações de castração e microchipagem em animais em situação de semi-domicílio, assim como nos de proprietários de baixa renda. Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) afirmou que enquanto as adequações solicitadas pelo CRMVGO estão sendo realizadas para o serviço móvel de castração, os procedimentos continuam sendo feitos no Centro de Controle de Zoonoses.