Cata-Treco retoma suas atividades em Goiânia

Nesta quinta-feira, 19, a Prefeitura de Goiânia, por meio da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg),  retomou os serviços do programa do Cata-Treco. A atividade, que estava suspensa desde março em razão da pandemia, volta com algumas alterações.

Segundo o presidente da Companhia, Aristóteles de Paula, os servidores entraram na residência para coletar o móvel ou objeto descartado. Devido a pandemia, isso não será mais realizado, devido a precaução com a saúde  dos funcionários e também dos cidadãos.

Com o novo modelo, durante o agendamento será solicitado ao contribuinte que ele coloque o objeto na calçada no dia e horário determinado no agendamento. Os agentes de limpeza da Companhia não precisarão entrar nas casas. Devido o retorno, uma força tarefa será realizada para zerar toda a demanda. 

O Cata-Treco é o serviço da Prefeitura de Goiânia que recolhe, por meio de agendamento, móveis (colchão, sofá, cadeiras), eletrodomésticos (geladeira, fogão) e demais objetos inservíveis e encaminha para as cooperativas.   

Para fazer o agendamento basta ligar no número (62) 3524-8555 ou através do aplicativo WhatsApp (62)98596-8555.

 

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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