Cata-Treco: saiba como pedir retirada de móveis e eletrodomésticos antigos em Goiânia

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Cata-Treco: saiba como pedir retirada de móveis e eletrodomésticos antigos em Goiânia

Fim de obra, reforma, repaginada na casa, mudança…quem já passou por isso experimentou o problema do descarte de móveis e eletrônicos velhos. Uma forma responsável e ecologicamente correta é solicitar a retirada pela prefeitura de Goiânia. O serviço, que recebeu o nome de Cata-Treco, existe há alguns anos e sofreu mudanças por causa da pandemia do coronavírus.

Desde fevereiro deste ano, os objetos devem ser deixados na calçada no dia e horário determinado no agendamento para que os funcionários da Companhia de Urbanização (Comurg) os recolham. A medida visa evitar que a equipe entre na casa do solicitante e tenha contato com os moradores.

A servidora pública Sandra Resio acionou o Cata-Treco antes da pandemia e aprovou. Ela queria descartar um sofá, mas não sabia como e abandonar o móvel velho na calçada nunca foi uma opção.

“Queria me desfazer daquilo. Me falaram que a prefeitura buscava esse tipo de coisa em casa. Pesquisei e descobri um telefone para contato. Logo vieram e retiraram. Achei muito bom”, disse.

Contato

Em contato com a reportagem do Diário do Estado a Comurg informou que para requerer a busca domiciliar, há três alternativas por telefone ou internet. A primeira é fazer um cadastro pelos telefones (62) 3524.8500 ou (62) 3524.8555, a segunda é enviar mensagem pelo WhatsApp no (62) 9.8596.8555 ou baixar o aplicativo Prefeitura 24 horas, disponível para download nas lojas Google Play e App Store e realizar o pedido.

A coleta é realizada em até 20 dias após a abertura da ordem de serviço. Nesse período um funcionário  da Comurg entra em contato para agendar o serviço, o que pode ocorrer nos turnos diurno e noturno.

Geração de renda

A facilidade é gratuita, evita a poluição da cidade e contribui para a renda de várias famílias. É que os chamados resíduos volumosos inservíveis gerados nas residências são encaminhados para as cooperativas cadastradas no Programa Goiânia Coleta Seletiva.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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