Catalão será a primeira cidade do estado a ter uma Usina de Reciclagem para geração de energia

Uma usina de reciclagem de resíduos sólidos com separação de biomassa está sendo construída na cidade de Catalão, interior de Goiás. A iniciativa consiste na transformação de restos de construção civil que iriam para o lixo em energia elétrica, está na fase de implantação e deve ser concluído em aproximadamente seis meses.

Catalão será a primeira cidade de Goiás a ter usinas neste padrão. Similares já existem em algumas cidades dos estado de São Paulo. Após estudos e processo licitatório a STS Soluções Tecnológicas Sustentáveis com sede em Sertãozinho foi a escolhida para executar o projeto. Cerca de R$ 2,5 milhões serão investidos.

A primeira etapa da implantação já começou. A Usina funcionará dentro do aterro sanitário. Das 4.500 toneladas de resíduos de construção civil que chegam ao local em média por mês, praticamente 90% tem capacidade de aproveitamento.

O modo de operação será simples. O material passará por um sistema de triagem e separação da biomassa com reaproveitamento de boa parte dos resíduos que serão transformados em energia limpa. Os benefícios são vários: além de resolver o problema da falta de espaço dentro do aterro sanitário a usina irá gerar vários produtos a partir dos resíduos da construção civil (cascalho, brita 1, brita 2, areia e pedrisco), sem contar que da biomassa será gerada a energia elétrica.

Pela capacidade e projeto completo, a Prefeitura poderá ser autossuficiente, ou seja, economizará cerca de R$ 1 milhão gastos mensalmente apenas com energia. Catalão será a cidade mais sustentável nesse quesito em Goiás e ainda gerará pelo menos 20 empregos diretos. 

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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