Última atualização 11/10/2022 | 10:14
Após 70 anos suspensas, as Cavalhadas retornam à Cidade de Goiás nesta terça-feira, 11. As encenações das batalhas entre mouros e cristãos serão realizadas nos dias 11 e 12, no Estádio Hélio de Loyola, e fazem parte de uma programação com missas, cavalgadas, e show de Ryan Barreto. O retorno recebeu apoio do Governo de Goiás, por meio das Secretarias de Cultura (Secult) e da Retomada.
‘’A participação desse município histórico, que é o berço da cultura goiana, mostra que estamos cumprindo a determinação do governador Ronaldo Caiado de valorizar as nossas tradições e interiorizar a cultura”, destacou o secretário de Cultura Marcelo Carneiro.
O município é o décimo segundo a receber o circuito das Cavalhadas 2022, iniciado em junho. Foram destinados R$ 200 mil para a preparação dos festejos, além de R$ 3,1 milhões de recursos estaduais para o financiamento das festas. A verba foi utilizada na aquisição de vestuários para os cavaleiros, acessórios dos festejos, decoração, entre outros itens.
Além da Cidade de Goiás, outros onze municípios recebem a apresentação. São eles:Corumbá, Jaraguá, Palmeiras de Goiás, São Francisco, Crixás, Santa Cruz de Goiás, Santa Terezinha, Hidrolina, Pilar de Goiás, Pirenópolis e Posse.
Confira a programação:
- 11 de outubro
17h30 – Carreata com os Reis das Cavalhadas (saída do Estádio Hélios de Loyola).
19h – Treino no Campo (Estádio Hélios de Loyola).
20h30 – DJ Kavanhaki (Estádio Hélios de Loyola).
22h – Show com Rayan Barreto (Estádio Hélios de Loyola).
- 12 de outubro
7h – Missa em Areias (Santuário Diocesano de Nossa Senhora Aparecida).
10h – Cavalgada da Praça do João Francisco até o Estádio Hélios de Loyola.
10h30 – Cavalhadas (Estádio Hélios de Loyola).
Batalhas
As Cavalhadas é uma festa religiosa e folclórica inspirada nas heranças culturais de Portugal e da Espanha na Idade Média. Elas começaram a ser representadas no Brasil no século XVI, tendo seu primeiro registro em Goiás em 1751 na cidade de Santa Luzia (hoje Luziânia).
O cenário consiste na representação das batalhas entre cristãos e mouros na Península Ibérica ocorridas entre os séculos IV e XV. Dois exércitos, com 12 cavaleiros de cada lado, encenam uma luta coreografada e repleta de ornamentos. Na festa também há a presença de mascarados, personagens que representam o povo e saem às ruas, a pé ou a cavalo, promovendo algazarras.