A CBF afastou o assistente suspeito de assédio a jogadoras do América-MG. Quatro jogadoras denunciaram o assédio durante uma partida pelo Brasileiro Feminino. O assistente de arbitragem Claiton Timm foi afastado neste domingo pela Confederação Brasileira de Futebol. Ele é acusado de assediar jogadoras do América-MG durante o jogo contra o Juventude, pelo Campeonato Brasileiro Feminino, no último sábado.

A CBF informou que o árbitro permanecerá afastado até o final da apuração da denúncia. Caso seja considerado culpado, o assistente será banido. Além disso, a Confederação afirmou que solicitará ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e às autoridades policiais uma investigação rigorosa do caso.

As jogadoras do América-MG registraram um boletim de ocorrência em Bento Gonçalves no último sábado. O caso foi encaminhado à Delegacia da Mulher da cidade para investigação. O boletim de ocorrência narra que as jogadoras denunciaram o assédio por parte do assistente Claiton Timm, que também prestou depoimento. O América-MG manifestou repúdio ao comportamento do profissional e espera sua punição.

Na súmula do jogo, a equipe de arbitragem relatou que foram abordados por policiais após a partida, que informaram sobre a intenção de uma jogadora do América registrar um boletim de ocorrência contra um dos membros da equipe de arbitragem. A equipe acompanhou os policiais até a delegacia para prestar esclarecimentos.

Por questões de preservação das identidades, a reportagem optou por não citar o nome das vítimas que denunciaram o caso. O América-MG anunciou que enviará um ofício à CBF relatando o ocorrido e se colocando à disposição para colaborar com as investigações. O assistente acusado ainda não se pronunciou sobre o caso.

Este episódio de assédio no futebol feminino demonstra a importância de medidas efetivas para combater esse tipo de conduta. A CBF e demais autoridades devem investigar o caso minuciosamente e garantir que haja punição adequada, a fim de prevenir reincidências. O América-MG e as jogadoras envolvidas merecem respeito e justiça neste processo.