CBF terá agência para penas de Fair Play e punição para dirigentes

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O modelo de Fair Play da CBF, apresentado em São Paulo, inclui uma agência que irá determinar as penalidades aos clubes que violarem as regras. Além disso, dirigentes também poderão ser punidos por descumprimento. O sistema baseia-se em quatro princípios: controle de dívida, equilíbrio operacional, custos de elenco e endividamento de curto prazo. As penalidades vão desde advertências até rebaixamento e proibição de contratações.

A agência responsável será a Agência Nacional de Regulação e Sustentabilidade do Futebol, encarregada de fiscalizar e julgar as infrações. Uma das novidades é a criação de um tribunal para estabelecer as punições aos clubes e a possibilidade de responsabilizar os dirigentes. O tribunal será formado por especialistas jurídicos e financeiros, independentes dos clubes, visando garantir imparcialidade na aplicação das sanções.

Para implementar efetivamente o sistema, serão adotados mecanismos como um sistema anticalote e um departamento de fiscalização das contas. Os clubes terão a obrigação de declarar regularmente sua situação financeira, comprovando que estão em dia com suas dívidas. Além disso, um sistema de verificação de transações entre clubes será estabelecido para garantir a transparência nas operações.

A declaração verídica é fundamental, uma vez que os dirigentes poderão ser punidos caso forneçam informações falsas. O regulamento prevê sanções para gestores, funcionários, membros do conselho e acionistas de clubes que violarem as regras. Entre as condutas passíveis de punição estão entrega de documentos falsos, participação em práticas de gestão irregulares e omissão no dever de fiscalizar e prevenir irregularidades.

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