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Ceasa adota ações contra queimadas

A Ceasa/GO tem sofrido com a combinação de clima seco e focos de queimada em sua área. Além das construções, o espaço de 80 hectares abriga estacionamentos e reserva florestal. Um desses incêndios aconteceu no último fim de semana, no local destinado ao descarte das palhas que chegam com as cargas de melancia e abacaxi.

Para evitar novas queimadas, a empresa proibiu esse tipo de descarte. Os caminhões estão sendo encaminhados para uma chácara particular com a qual a Ceasa firmou convênio para o recebimentos das palhas, que serão transformadas em silo.

Alem disso, para inibir o descarte clandestino, foi reforçada a segurança no local e distribuídos panfletos explicativos sobre o novo local de destinação da palha.

O chefe de fiscalização da Portaria da Ceasa, Renan Oda Amaral, explica que a palha que pegou fogo no final de semana havia sido depositada antes da nova regra. Ele acredita que as medidas deverão ter um efeito em médio prazo, com o crescimento da vegetação onde antes se deixava a palha e com a mudança de conduta das pessoas.

OUTRAS MEDIDAS

A Ceasa tem adotado também ações que, embora não tenham inicialmente o objetivo de conter incêndios, acabarão ajudando na prevenção do fogo. Uma delas é a substituição das caixas de repolho de madeira pelas de plástico. A expectativa é que, até o final do ano, seja reduzido o uso de caixas de madeira no entreposto.

O local conta ainda com a instalação de um sistema de biodigestor, em fase de teste, e que já está processando toneladas de lixo orgânico, além do funcionamento do Banco de Alimentos, uma parceria com a OVG que recebe e distribui alimentos em boas condições de consumo.

CEASA

A Ceasa/GO agrega mais de 200 empresas e comerciantes de hortifrutigranjeiros, além de cerca de 600 produtores. Por lá, circulam mais de 12 mil pessoas por dia entre compradores, trabalhadores formais, informais e profissionais flutuantes que prestam serviço para as empresas alocadas no entreposto.