Cedae conclui manutenção na ETA Guandu, mas abastecimento de água segue prejudicado: saiba mais e economize!

A manutenção programada na Estação de Tratamento de Água do Guandu tem causado desabastecimento de água em alguns pontos da Região Metropolitana do Rio de Janeiro e da Baixada Fluminense. A Cedae, responsável pelo sistema, concluiu a manutenção na noite de terça-feira, porém a retomada do tratamento de água está sendo realizada de forma gradual. Até o momento, o serviço opera com apenas 38% da capacidade, devido aos reparos ainda em andamento nas redes de distribuição. A previsão é que o abastecimento seja totalmente normalizado em até 72 horas.

Nas redes sociais, diversos moradores relatam falta d’água em bairros como Grajaú, Pilares, Marechal Hermes, Ilha do Governador, Lapa, Botafogo, Paciência, Belford Roxo, entre outros. A orientação é para que a população economize água até que o abastecimento seja regularizado. Alguns condomínios já publicaram avisos internos alertando os moradores sobre a situação e a necessidade de poupar água diante do desabastecimento.

Os impactos da falta d’água podem ser percebidos nas rotinas diárias das famílias. Gabriela Tropiano, residente na Ilha do Governador, conta que as torneiras de sua casa estão secas desde o início da manutenção. Para suprir as necessidades básicas, como beber água, cozinhar e lavar louça, a família precisou recorrer à compra de galões de água. Situações semelhantes são vivenciadas por outros moradores, como Juliana Jales, tosadora que está sem realizar seu trabalho de banho e tosa de animais devido à falta d’água.

A empresa Águas do Rio, responsável pelo fornecimento de água na região, informou que técnicos estão trabalhando na instalação de um medidor na Subadutora da Zona Norte, no Complexo do Lins, para restabelecer integralmente a produção de água. O abastecimento nas áreas atendidas pelo Guandu, como Belford Roxo, Duque de Caxias, Nova Iguaçu e Rio de Janeiro, deve ser normalizado após a operação do sistema. Além disso, a empresa está realizando reparos em uma adutora no Sistema Ribeirão das Lajes, o que pode impactar o abastecimento em algumas regiões. O prazo para regularização do fornecimento é de 72 horas.

Diante do cenário de desabastecimento, é importante que a população se mantenha informada sobre a situação e adote medidas para economizar água. A previsão é que o abastecimento seja normalizado gradualmente ao longo dos próximos dias, com prioridade para as áreas mais afetadas. A colaboração de todos é essencial para enfrentar esse momento de crise hídrica e garantir o acesso à água para todos os moradores da região metropolitana e da Baixada Fluminense.

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Médica da Marinha é baleada em hospital no Rio: autoridades investigam incidente e reforçam segurança na região

Uma médica da Marinha foi baleada na cabeça dentro do Hospital Naval Marcílio Dias, no Lins de Vasconcelos, na Zona Norte do Rio, na manhã desta terça-feira (10). A vítima, uma capitão de Mar e Guerra e superintendente de Saúde do hospital, estava participando de uma cerimônia no auditório da Escola de Saúde da Marinha quando foi atingida.

Rapidamente socorrida por seus colegas, a médica foi levada para o centro cirúrgico em estado grave. Segundo informações iniciais apuradas pelo DE, seu quadro de saúde é considerado grave e requer cuidados intensivos.

Enquanto a capitão de Mar e Guerra recebia atendimento médico, uma operação da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Lins de Vasconcelos estava em andamento na região, com relatos de confrontos nas redes sociais no momento em que ocorreu o incidente.

Até a última atualização desta reportagem, a Marinha do Brasil estava investigando mais informações sobre o ocorrido. A situação causou grande comoção e preocupação dentro da instituição, e as autoridades estão trabalhando para esclarecer todos os detalhes e realizar as devidas investigações.

A segurança no Complexo do Lins foi intensificada após o incidente, com a presença da Polícia Militar na região para garantir a ordem e a proteção dos cidadãos. A população local está apreensiva com a violência que assola a região e espera por medidas efetivas para garantir a segurança de todos.

A necessidade de reforçar a segurança nos hospitais e unidades de saúde é uma preocupação crescente, especialmente em áreas com altos índices de violência. As autoridades competentes precisam tomar medidas para proteger os profissionais de saúde que atuam no atendimento à população e garantir um ambiente seguro para todos.

A sociedade civil e as instituições de segurança devem trabalhar em conjunto para combater a violência e garantir a segurança de todos os cidadãos. A proteção dos profissionais de saúde é fundamental para assegurar que continuem desempenhando seu papel essencial no cuidado e tratamento dos pacientes, contribuindo para o bem-estar e a saúde da população em geral.

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