Comissão que vai investigar contratos com consórcio de limpeza em Goiânia é definida; veja lista de vereadores
Sete vereadores titulares e três suplentes foram escolhidos na Câmara de Goiânia. O objetivo é apurar possíveis irregularidades na execução de contratos e prestação de serviços por parte da Limpa Gyn.
A Comissão Especial de Inquérito (CEI) que irá investigar os contratos da Prefeitura de Goiânia com o consórcio Limpa Gyn, responsável pela limpeza urbana da capital, foi definida na Câmara Municipal. Os membros selecionados, sete titulares e três suplentes, devem apurar possíveis irregularidades na execução de contratos e prestação de serviços (confira a lista de vereadores abaixo).
O resultado foi divulgado na terça-feira (2). Os vereadores ainda irão se reunir para definir o presidente e o relator da CEI. Posteriormente, os trabalhos serão iniciados com um prazo de conclusão de 120 dias, mas que garante a possibilidade de prorrogação pelo mesmo período.
De acordo com a Câmara Municipal de DE, os aspectos avaliados pela comissão serão: técnicos, financeiros, operacionais, ambientais e de conformidade administrativa.
CONFIRA ABAIXO OS MEMBROS DA COMISSÃO ESPECIAL DE INQUÉRITO (CEI):
> Titulares
Ronilson Reis (Solidariedade) – Bloco Governança
Pedro Azulão Jr. (MDB) – Bloco Vanguarda
Aava Santiago (PSDB) – Bloco Brilha Goiânia
Welton Lemos (Solidariedade) – Bloco Goiânia Limpa
Willian Veloso – PL
Juarez Lopes (PDT) – Bloco Goiânia
Thialu Guiotti – (Avante) – Bloco Forte
> Suplentes
Sanchez da Federal (PP)
Fabrício Rosa (PT)
Cabo Senna (PRD)
Após a prefeitura ter retirado da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) o trabalho de coleta de lixo e varrição de ruas da cidade, o consórcio vencedor para realizar os serviços foi a Limpa Gyn, por meio de licitação.
O documento de instalação da CEI foi requerido pelo vereador Cabo Senna (PRD) em julho de 2025. No texto, o parlamentar pontuou que o objetivo da comissão é investigar as “denúncias de falhas recorrentes na coleta seletiva, uso indevido de maquinário, bem como as justificativas e alterações contratuais já apresentadas pela empresa”.
O vereador classificou como uma decisão urgente, uma vez que “existem indícios consistentes que apontam para possíveis irregularidades na execução contratual, com prejuízos potenciais à regularidade da prestação dos serviços públicos essenciais de limpeza urbana, à adequada aplicação dos recursos públicos e ao interesse coletivo”.
Das 13 assinaturas necessárias para a abertura da comissão, conforme o regimento interno da Câmara, 16 foram conquistadas.