Ceia de Natal saudável: nutricionista dá dicas para não exagerar

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Natal e Ano Novo são épocas de confraternização, e a ceia, com a socialização entre familiares e amigos à mesa, é um dos pontos altos das festas de fim de ano. Por isso, nesta época, muitas pessoas deixam a dieta de lado e acabam exagerando. São entradas, jantar, churrasco, bolos, doces, além da bebida, sem mencionar o almoço no dia seguinte.

Mas sabia que é possível fazer uma ceia natalina saudável, sem qualquer preocupação, com pratos com menos gordura, sal e açúcar, e o principal, sem abrir mão do sabor?! A nutricionista Giovana Tassinari, que atende no Órion Complex, em Goiânia, lembra que é possível traçar estratégias e mecanismos para evitar a “comilança” típica desta época.

“É totalmente possível manter uma dieta equilibrada durante o período do Natal. As exceções existem e, para se tornarem mais prazerosas precisamos aproveitar o momento do jeito certo e sem exageros. A primeira consideração é comer com consciência, para saborear a comida e aproveitar cada garfada, mastigando bem os alimentos e descansando o garfo ao lado. Nessas pausas podemos conversar com os familiares e também ouvi-los. Comer devagar e mastigar bem os alimentos é muito importante para que a comida possa ser digerida totalmente e não cause aquela sensação de comida parada no estômago”, diz ela.

Outra estratégia citada por Giovana é o consumo dos alimentos que garantem mais saciedade primeiro, além de ponderar nas entradas. “Queijos, azeitonas, salames e outros alimentos muito calóricos são pesados para digerir, portanto esses devem ser consumidos em quantidades mínimas. Comer a salada antes é uma ótima ideia e, se a pessoa puder, comer a proteína antes também”, pois esses dois grupos de alimentos favorecem a saciedade por mais tempo.

Sobre as carnes, a nutricionista aconselha optar por proteínas mais magras, como já é de praxe, mas sem a pele, que contém gordura na hora de consumir. “No Natal, as famílias costumam optar por chester, aves, carnes suínas. Mas é bom ressaltar que podem ser preparadas com a a própria gordura, pois ajuda a hidratar o alimento, mas ao consumir, retirar preferencialmente”, afirma ela.

Por fim, ela orienta a moderação na ingestão dos carboidratos de forma geral, que incluem arroz, farofa e panetones. Geralmente, por serem mais fáceis de digerir e com um sabor agradável, algumas pessoas acabam exagerando nas quantidades. Não precisamos excluir esse grupo de alimentos, e sim se atentar às quantidades, segundo ela.

Alimento real

De forma geral, as ceias natalinas e de Ano Novo são saudáveis, segundo a nutricionista, pois priorizam os alimentos frescos, e não as versões industrializadas e totalmente ultraprocessadas. No entanto, é necessário se atentar aos temperos utilizados nas preparações. “Vale optar por temperos naturais, evitando ao máximo os condimentos industrializados e aditivos químicos. Além da adição de vários componentes químicos, eles têm um teor de sódio muito alto, e mesmo que consumido pontualmente, não é interessante”, diz ela.

“Já nas sobremesas, a famosa rabanada pode ser adaptada para uma opção mais saudável: em vez de frita, ela pode ser assada no forno. O panetone, por sua vez, também pode ser o artesanal ou caseiro, que são feitos com ingredientes mais saudáveis”, explica Giovana.

Apesar do alerta sobre a ceia, as festividades são momentos especiais e que devem ser aproveitados, de acordo com a profissional. “Por isso, desfrute e curta o seu Natal e, caso tenha exagerado, no outro dia volte para a rotina alimentar normalmente, beba água e não pare totalmente os exercícios físicos durante os recessos. E isso inclui qualquer tipo de movimento”, conclui.

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Operação desmantela esquema de fraudes de R$ 40 milhões no Banco do Brasil; grupo aliciava funcionários e terceirizados

A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) lançaram uma operação para desarticular um grupo criminoso responsável por fraudes que somaram mais de R$ 40 milhões contra clientes do Banco do Brasil. A ação, realizada na manhã desta quinta-feira, 21, incluiu a execução de 16 mandados de busca e apreensão contra 11 investigados, entre eles funcionários e terceirizados do banco.
 
As investigações, conduzidas pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), revelaram que os criminosos utilizavam dispositivos eletrônicos clandestinos, como modens e roteadores, para acessar sistemas internos de agências bancárias e obter dados sigilosos de clientes. Esses dispositivos permitiam que os criminosos manipulassem informações, realizassem transações bancárias fraudulentas, cadastrassem equipamentos, alterassem dados cadastrais e modificassem dados biométricos.
 
A quadrilha atuava de forma organizada, com divisão de tarefas específicas. Havia aliciadores que recrutavam colaboradores do banco e terceirizados para obter senhas funcionais; aliciados que forneciam suas credenciais mediante pagamento; instaladores que conectavam os dispositivos aos sistemas do banco; operadores financeiros que movimentavam os valores desviados; e líderes que organizavam e coordenavam todas as etapas do esquema.
 
As denúncias começaram a chegar à polícia em dezembro de 2023, e as investigações apontaram que o grupo criminoso atuava em várias agências do Banco do Brasil no Rio de Janeiro, incluindo unidades no Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Vila Isabel, Centro do Rio, Niterói, Tanguá, Nilópolis e Duque de Caxias.
 
O Banco do Brasil informou que as investigações começaram a partir de uma apuração interna que detectou irregularidades, as quais foram comunicadas às autoridades policiais. A instituição está colaborando com a investigação, fornecendo informações e subsídios necessários.
 
A operação contou com a participação de cerca de 25 equipes policiais e tem como objetivo apreender dispositivos eletrônicos ilegais, coletar provas e identificar outros integrantes do esquema criminoso. Além disso, as autoridades estão em busca do núcleo superior do grupo criminoso e dos beneficiários dos recursos desviados.

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