Celg muda nome para Enel Distribuição Goiás e promete investir em novas tecnologias

A Companhia Energética de Goiás (Celg) passa a se chamar Enel Distribuição Goiás a partir de agora. O processo de aquisição da Celg foi concluído no ano passado e  a empresa afirma que a nova identidade faz parte de um processo de modernização que deve culminar com melhorias no serviço prestado.

A Enel Distribuição Goiás pretende focar na inovação tecnológica para melhorar a qualidade do serviço e modernizar a rede elétrica que atende 2,9 milhões de clientes. De acordo com a empresa, foram investidos R$ 830 milhões em 2017. Outros R$ 2 bilhões devem custear mais obras nos próximos dois anos.

A venda da Celg para a Enel foi concluída em 14 de fevereiro de 2017, por R$ 2,187 bilhões. No Brasil, a Enel também no Rio de Janeiro, Ceará e Rio Grande do Sul.

Um dos principais focos dos novos investimentos da Enel em Goiás é o Projeto Telecontrole, que consiste na automação da rede elétrica de média tensão, por meio da instalação de equipamentos telecomandados e de um sistema de gestão remota. Mil dispositivos devem ser instalados em 2018 e a expectativa é que este número chegue a 5 mil até 2020. A empresa, que atua em cinco continentes, disse que já utiliza esta tecnologia em outros países, como a Itália e a Romênia. Por meio do Telecontrole, a distribuidora consegue identificar e isolar, com mais agilidade e à distância, falhas ocorridas na rede, reduzindo o número de clientes afetados, com claros benefícios em termos de qualidade do serviço.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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