Cemitério é investigado por remover cadáveres e vender covas

Cemitério é investigado por remover cadáveres e vender covas, em Caldas Novas

O Ministério Público (MP) está investigando irregularidades em um cemitério administrado pela Prefeitura de Caldas Novas, no sul goiano. Segundo o órgão, o Cemitério São Jorge é investigado por suposto crime que envolve a remoção de cadáveres de covas para que os espaços sejam revendidos de forma ilegal. Caso é apurado pela 5ª Promotoria de Justiça da cidade.

Em nota, a Prefeitura de Caldas Novas informou que está colaborando com a investigação e que alguns servidores foram exonerados, além de ter instaurado uma sindicância interna para apurar a situação.

Segundo o MP, informações sobre o cemitério foram requisitadas à prefeitura, mas os questionamentos ainda não foram enviados pelo município. A cidade, porém, ainda está dentro do prazo para prestar os esclarecimentos.

Foi informado também que o promotor de justiça responsável pela apuração irá “definir eventuais providências a serem tomadas”, a partir das informações que serão encaminhadas pela prefeitura, visto que “a apuração está no início”. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil (PC).

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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