Censo 2022: Ribeirão Preto e Franca têm 128 crianças em uniões conjugais, IBGE aponta predomínio de gêneros e religiões

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Censo: Ribeirão Preto e Franca têm 128 crianças e adolescentes de até 14 anos vivendo em uniões conjugais

Segundo levantamento do IBGE, do total, 85 pessoas vivem em Ribeirão e 43, em Franca. As cidades vivem situações opostas em relação à predominância do gênero desse público.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que 128 pessoas entre 10 e 14 anos vivem em união conjugal em Ribeirão Preto (SP) e Franca (SP). Essas informações fazem parte do questionário da amostra do Censo 2022 sobre nupcialidade e estrutura familiar.

De acordo com o levantamento, desse total, 85 pessoas vivem em Ribeirão e 43 em Franca. É importante ressaltar que os números se baseiam nas informações fornecidas pelos próprios moradores e não representam uma comprovação legal das uniões. Segundo o instituto, as respostas podem refletir percepções pessoais e incluir interpretações equivocadas ou erros de preenchimento.

Em Ribeirão Preto, o Censo aponta que, dentre os 85 jovens que estão em uma união conjugal, 60 são do público feminino, o que representa 70,5%. Já em Franca, o público masculino é predominante nessa condição, com 53,4% (23 das 43 pessoas).

Além disso, a pesquisa também questionou a religião dos entrevistados. Dos jovens de Ribeirão Preto em união estável, 37 são evangélicos, 25 são católicos e 22 se declararam como sendo da religião espírita. Em Franca, foram contabilizados 34 católicos e nove evangélicos.

A legislação brasileira proíbe o casamento civil entre menores de 16 anos, salvo em situações excepcionais autorizadas pela Justiça. No entanto, o IBGE destaca que não é sua função verificar a legalidade dessas relações, já que o Censo não solicita certidões ou documentos.

O instituto explica que o conceito de “união consensual” adotado pelo Censo não exige comprovação documental e ressalta que questiona sobre uniões a partir de dez anos por entender que isso também faz parte da realidade brasileira, embora não seja permitido. Para mais notícias da região, acesse o de Ribeirão Franca.

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