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Censo 2023: Resultado preliminar deve ser publicado em 28 de junho 

Última atualização 29/05/2023 | 14:19

Após coleta de dados e muitos percalços, o Censo Demográfico 2023 pode ter as primeiras informações divulgadas em 28 de julho. A prévia deve sinalizar como está o Brasil asi de uma década após o anterior, que foi realizado em 2010. A expectativa é de que até 90% do restante do levantamento seja publicado até dezembro deste ano, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).

 

O trabalho começou em agosto do ano passado em 5.570 municípios brasileiro para delinear um retrato da população e das condições domiciliares no país. O professor do curso de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Goiás (UFG),  Edson Roberto Vieira, explica que o Censo Demográfico apresenta um retrato detalhado do País considerado fundamental para um diagnóstico preciso da população recenseada, permitindo que sejam elaboradas políticas eficazes para melhorar as condições de vida dos cidadãos. 

 

“Escolas, hospitais, políticas de saneamento básico, entre outras, podem ter efeito mais efetivo a partir das informações levantadas pelo Censo Demográfico. As estatísticas apuradas pelo IBGE permitem que sejam definidas as ações decorrentes das políticas públicas, que representam um conjunto de ações tomadas no bojo do aparato legal existente visando atingir os objetivos definidos pelos agentes públicos municipais, estaduais e federais. Tais objetivos podem ser, por exemplo, distributivos, regulatórios, ligados a questões de saúde, educação etc.”, detalha.

 

O IBGE teve de refazer algumas vezes o processo seletivo para contratação temporária de servidores para atuarem como recenseadores e agentes censitários municipais ou supervisores. Parte dos servidores desistiu do trabalho pela baixa remuneração e violência em algumas regiões brasileiras.  O custo da operação, inclusive, pode ser além do previsto, atualmente em R$ 2,3 bilhões discriminados em orçamento.

 

A média do índice de não resposta ficou abaixo 4,5% no país. Para conseguir adentrar aos lares em regiões mais vulneráveis, o governo federal teve o apoio de entidades como a Central Única das Favelas (Cufa), inclusive em Goiás.

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