Censo revela que Santa Catarina possui 91,6 mil pessoas com autismo: panorama completo e dados detalhados.

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O estado de Santa Catarina revela, por meio de um censo inédito realizado pelo IBGE, que possui aproximadamente 91,6 mil pessoas diagnosticadas com autismo. Este levantamento traz dados detalhados por cidades, grau de instrução e acesso à educação, proporcionando um panorama completo sobre a realidade do TEA no estado.

Com 2,4 milhões de pessoas identificadas com autismo em todo o país, Santa Catarina se destaca pela quantidade significativa de indivíduos diagnosticados com esse transtorno. O censo apontou que 62,6% dos casos são de pessoas do sexo masculino, enquanto 37,4% são do sexo feminino. Além disso, mais de um quarto desse total corresponde a crianças com até 9 anos de idade.

A inclusão do quesito sobre autismo nos censos demográficos foi determinada pela Lei nº 13.861 de 2019, o que representa um avanço na coleta de dados e na elaboração de políticas públicas mais específicas para atender às necessidades das pessoas com TEA. Essa medida torna-se fundamental para o desenvolvimento de estratégias educacionais e sociais mais eficazes e inclusivas.

No âmbito educacional, foi observado que 200 mil alunos com autismo foram matriculados em escolas comuns em um ano. Esse número demonstra a importância da inclusão e do apoio adequado para garantir que esses alunos recebam a educação necessária para seu desenvolvimento pleno.

Os dados relacionados a Santa Catarina revelam que o estado possui a nona maior população residente autista do país, com mais de 2,4 milhões de brasileiros nessa condição. Joinville e Florianópolis são as cidades com o maior número de pessoas com autismo no estado, enquanto Santiago do Sul apresenta a maior proporção de diagnosticados em relação ao total de moradores.

No que diz respeito ao gênero, idade e instrução, o censo aponta que a maioria dos diagnosticados com TEA em Santa Catarina são homens, representando 62,6% dos casos. Além disso, mais de um quarto das pessoas autistas no estado têm até 9 anos de idade, o que demanda atenção especial na oferta de serviços e suporte adequados.

Em relação ao grau de instrução, a taxa de escolarização das pessoas com autismo varia de acordo com a faixa etária, demonstrando a importância de garantir o acesso à educação para todos, independentemente das diferenças. A inclusão e o acompanhamento adequado são fundamentais para o desenvolvimento e a qualidade de vida das pessoas com TEA.

Com esses dados detalhados e atualizados, é possível traçar estratégias e políticas públicas mais eficazes para atender às demandas das pessoas com autismo em Santa Catarina. A conscientização, a inclusão e o apoio são essenciais para garantir uma sociedade mais igualitária e acolhedora para todos os seus membros.

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