Centrais Hidrelétricas devem investir R$ 18 bilhões em Goiás

O governador Ronaldo Caiado trabalha para viabilizar a implantação de mais de 180 pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) em Goiás, com projetos aprovados ou em andamento na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).  O objetivo é ampliar a oferta de energia elétrica e trazer recursos para o estado. Esses investimentos totalizam cerca de R$ 18 bilhões em investimentos.

Em levantamento realizado pela Secretaria-Geral da Governadoria (SGG) identificou 96 PCHs projetadas para Goiás já aprovadas na Aneel, com capacidade de gerar 1.759MW, com previsão de R$ 10 bilhões para investimento. Os projetos aguardam o licenciamento ambiental para começar a construção.

Estão em estudo na Aneel outros 86 empreendimentos, em fase avança e possibilidade de aprovação. Quando concluídos, vão atrair investimentos de R$ 8 bilhões, e gerar 1.900. 

“Agora, nós estamos pegando junto a Aneel quais empreendedores já venderam energia no leilão para que eles sejam priorizados no licenciamento ambiental. A partir dessa lista de prioridade, vamos acompanhar o licenciamento de forma a agilizar o processo e garantir que esse investimento seja feito o quanto antes, aquecendo a economia, gerando empregos e energia”, relata o titular da SGG, Adriano da Rocha Lima.

Em reunião realizada recentemente por videoconferência, o governador Ronaldo Caiado e o secretário Adriano Rocha apresentaram a ação governamental para empresários do setor. Participaram do encontro o presidente da Aneel, a secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Andrea Vulcanis, e o chefe do Gabinete de Representação do Estado de Goiás no Distrito Federal, Breno Vieira.

 

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp