Centrais Hidrelétricas devem investir R$ 18 bilhões em Goiás

O governador Ronaldo Caiado trabalha para viabilizar a implantação de mais de 180 pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) em Goiás, com projetos aprovados ou em andamento na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).  O objetivo é ampliar a oferta de energia elétrica e trazer recursos para o estado. Esses investimentos totalizam cerca de R$ 18 bilhões em investimentos.

Em levantamento realizado pela Secretaria-Geral da Governadoria (SGG) identificou 96 PCHs projetadas para Goiás já aprovadas na Aneel, com capacidade de gerar 1.759MW, com previsão de R$ 10 bilhões para investimento. Os projetos aguardam o licenciamento ambiental para começar a construção.

Estão em estudo na Aneel outros 86 empreendimentos, em fase avança e possibilidade de aprovação. Quando concluídos, vão atrair investimentos de R$ 8 bilhões, e gerar 1.900. 

“Agora, nós estamos pegando junto a Aneel quais empreendedores já venderam energia no leilão para que eles sejam priorizados no licenciamento ambiental. A partir dessa lista de prioridade, vamos acompanhar o licenciamento de forma a agilizar o processo e garantir que esse investimento seja feito o quanto antes, aquecendo a economia, gerando empregos e energia”, relata o titular da SGG, Adriano da Rocha Lima.

Em reunião realizada recentemente por videoconferência, o governador Ronaldo Caiado e o secretário Adriano Rocha apresentaram a ação governamental para empresários do setor. Participaram do encontro o presidente da Aneel, a secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Andrea Vulcanis, e o chefe do Gabinete de Representação do Estado de Goiás no Distrito Federal, Breno Vieira.

 

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Pesquisa aponta que 49% dos brasileiros acreditam em melhorias no país em 2025

Um levantamento realizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) revelou que 49% dos brasileiros acreditam que o país terá melhorias em 2025. O índice permanece estável em relação à pesquisa de outubro, mas registra uma queda de 10 pontos percentuais comparado a dezembro de 2023, quando o otimismo atingiu 59%.

A percepção de piora aumentou entre os entrevistados: 28% acreditam que o Brasil irá piorar em 2025, uma alta de cinco pontos em relação a outubro (23%) e de 11 pontos frente a dezembro do ano anterior (17%).

O levantamento, divulgado nesta quinta-feira, 26, foi realizado pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) entre os dias 5 e 9 de dezembro, com 2 mil participantes de todas as regiões do país.

Sobre o desempenho do Brasil em 2024, 66% dos entrevistados afirmaram que o país melhorou (40%) ou permaneceu igual (26%) em comparação a 2023. No entanto, essa soma representa uma queda de 13 pontos em relação a dezembro de 2023, quando 79% acreditavam que o cenário havia melhorado (49%) ou permanecido estável (30%).

A percepção de piora em 2024 alcançou 32% em dezembro, marcando um aumento significativo em relação aos 20% registrados no mesmo período do ano anterior.

Para Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do Ipespe, os resultados refletem um equilíbrio entre otimismo e cautela. “O ano teve aspectos positivos, como o aumento do emprego, mas foi marcado por fatores adversos, como seca, queimadas e notícias sobre alta da Selic, juros e inflação”, explicou Lavareda.

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