Central de Fiscalização encerra festa clandestina, fecha boates e bares na capital

Em ação fiscal realizada na noite desta sexta-feira (9/7) e madrugada de sábado (10/7) equipes da Central de Fiscalização de Combate à Covid-19 em Goiânia receberam seis denúncias de aglomeração em bares, boates e espaços de eventos na capital, em desrespeito aos decretos estaduais e municipais que suspendem essas atividades em virtude da pandemia do coronavírus.

Durante a operação, o proprietário de uma boate e um DJ foram conduzidos à Central de Flagrantes de Goiânia por violar medidas preventivas de saúde. Das denúncias recebidas, foram confirmadas cinco, duas delas operavam boates, estabelecimentos que estão proibidos na capital, um bar e uma distribuidora de bebidas, além de uma festa clandestina com mais de 300 pessoas no local. Os responsáveis pelos estabelecimentos comerciais fechados e autuados, bem como o responsável pela chácara onde acontecia a festa clandestina receberam multas que podem ultrapassar R$10 mil, dobrando em caso de reincidência.

A ação da Central também contou com apoio da Policia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás. Durante a ação, os fiscais das Secretarias de Planejamento Urbano e Habitação (Seplanh) e Saúde (SMS) e da Agência Municipal de Meio Ambiente (AMMA) encontraram mais de uma centena de pessoas, sobretudo jovens, desrespeitando a determinação de uso de máscaras de proteção. Destas, 29 foram identificadas e qualificadas pelos agentes da Guarda Civil Metropolitana de Goiânia (GCM), que dava apoio à ação, e serão autuadas e multadas pela Vigilância Sanitária municipal no valor de R$110,00.

Informações: Willian Assunção, da editoria de Planejamento

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp