Central do IPTU atende mais de 700 contribuintes em 2 dias

Central do IPTU atende mais de 700 contribuintes em dois dias: principais dúvidas sobre o lançamento do tributo em 2024 estão relacionadas à alteração de alíquota de residencial para comercial

Em apenas dois dias de funcionamento, a Central do IPTU chega à marca de 742 contribuintes atendidos. Devido ao resultado positivo obtido no ano passado, a Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Finanças (Sefin), decidiu manter esse atendimento especializado para esclarecer as dúvidas dos goianienses em relação ao imposto de 2024.

Os atendimentos presenciais, sem necessidade de agendamento prévio, ocorrem até o dia 1º de março, na estrutura montada no prédio do Serviço Social do Comércio (SESC), localizado na Rua 19, no Centro, de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h. O contribuinte pode tirar dúvidas, verificar os dados da inscrição cadastral que levaram ao cálculo do IPTU, ter ajuda em relação ao pagamento, além de orientações sobre processos de revisão e de atualização cadastral.

Segundo o secretário de Finanças, Vinícius Henrique Alves, a maioria das pessoas que passam pela unidade busca informações sobre as diferenças entre as alíquotas de imóveis comerciais e residenciais. “A secretaria orienta o contribuinte que coloque no contrato de locação uma cláusula que determina que a abertura de empresa no endereço do inquilino somente poderá acontecer com o consentimento do proprietário. Quando o imóvel for desocupado e só apresentar a documentação e abrir um processo para podermos fazer a revisão do IPTU”, orienta o titular da Sefin.

População atendida

A aposentada Cléia Manzzi não sabia que existia um CNPJ cadastrado na inscrição do imóvel, o que alterou o valor do imposto. “Estou aqui para pedir a revisão do imposto e fiquei surpresa quando descobri esse problema. Fui muito bem atendida, a dúvida foi esclarecida e consegui a redução do IPTU. Agora, só vou aguardar o novo boleto para realizar o pagamento”, diz.

Dona Palmira de Oliveira, moradora do centro, queria apenas parcelar e imprimir os boletos referentes ao imposto. “Quero agradecer ao prefeito Rogério Cruz pela iniciativa de trazer esse atendimento para o Centro. Eu amei. Fui muito bem atendida e até cafezinho serviram pra gente”, elogiou a aposentada.

“Ficamos felizes com os resultados até agora. Além de tudo isso, a Secretaria Municipal de Finanças firmou uma parceria com o Atende Fácil, que disponibilizou servidores para a unidade, assim, após o atendimento pelos técnicos da Sefin, o contribuinte consegue fazer a abertura de processos que serão encaminhados para a sala de atendimento do Atende Fácil”, aponta o secretário Vinícius Henrique Alves.

A primeira parcela do imposto e a cota única, para quem decidir pelo pagamento total à vista com desconto de 10%, vencem no dia 20 de fevereiro. Na Central do IPTU também é possível saber o valor do imposto deste ano, retirar boletos para pagamento e receber apoio para pagamento via PIX.

 

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Pobreza na Argentina caiu para menos de 40%, aponta governo

Pobreza na Argentina: Desafios e Dados

O índice de pobreza na Argentina caiu para 38,9% no terceiro trimestre deste ano, enquanto a pobreza extrema, ou indigência, recuou para 8,6%, conforme estimativa do Conselho Nacional de Coordenação de Políticas Sociais (CNCPS), divulgado nesta quinta-feira, 19. A medição oficial do Indec, que ocorre semestralmente, havia apontado 52,9% de pobreza na primeira metade do ano.

O governo atribui essa redução às políticas econômicas implementadas para controlar a inflação e estabilizar a economia, além de um foco maior nas transferências de recursos diretamente para os setores mais vulneráveis, sem a intermediação de terceiros. No início da gestão de Javier Milei, metade dos recursos destinados à população em situação de vulnerabilidade era distribuída por meio de intermediários.

Embora os números absolutos variem, especialistas concordam que os indicadores de pobreza estão em declínio. Martín Rozada, da Universidade Torcuato Di Tella, calculou que, se a tendência continuar, a taxa de pobreza pode se situar em torno de 40% até o final do ano, com a indigência em cerca de 11%.

Agustín Salvia, do Observatório da Dívida Social da UCA, apontou que a redução da pobreza foi impulsionada pela desaceleração dos preços e pelo aumento do poder de compra da renda laboral das classes médias, com a indigência caindo de 10% para 8,5% entre 2023 e 2024.

Leopoldo Tornarolli, da Universidade de La Plata, também previu que a pobreza em 2024 pode terminar abaixo dos níveis de 2023, devido à queda expressiva no primeiro semestre do ano.

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