O mercado de seguro residencial está aquecido no Centro-Oeste. A região teve o terceiro maior registro desse segmento no Brasil, de acordo com uma pesquisa da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg). Em 2021, os estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal concentraram 12,9% do total de solicitações de cobertura para proteção residencial.
Em primeiro lugar, ficaram o Sul do país (29,7%), Sudeste (22,3%), Centro-Oeste (12,9%), Nordeste (7%) e Norte (4,6%). O Rio Grande do Sul (38,6%), São Paulo (29%), Santa Catarina (27,1%), Paraná (22,7%) e Distrito Federal (21,8%) lideram os pedidos de seguro no País. O acréscimo foi 4% em 2021 em relação ano anterior, de acordo com dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep).
A explicação para a demanda está relacionada a diversos fatores. O isolamento social motivou a procura e a frequência de desastres naturais com prejuízo patrimonial. Um levantamento da FenSeg aponta que somente 15% das residências no País têm cobertura contra enchentes. O roubo surge como mais uma razão que impulsiona os brasileiros a buscar minimizar o impacto de perda de bens materiais, principalmente entre a classe média.
Há uma série de modalidades do seguro residencial. A mais comum é a compreensiva, que protege contra incêndio, quedas de raios e explosão. Alguns contratos podem ter o caráter indenizatório para alagamentos, queda de aeronaves ou impacto de veículos. Os pacotes com inclusão de serviços que exigem prestação recorrente, como jardinagem, limpeza de ar-condicionado e chaveiro.
Há ainda seguros de coberturas indenizatórias de desastres naturais como alagamento, queimadas em zona rural, vendaval, além de outros danos como impacto de veículos, queda de aeronave, problemas elétricos e responsabilidade civil familiar. Algumas seguradoras fornecem, ainda, pacotes de assistência que podem incluir serviços como chaveiro, jardinagem, vigilância, limpeza de ar-condicionado, vidraceiro, dedetização, dentre outros.