Cerca de 200 famílias serão beneficiadas com Minha Casa Minha Vida, em Aparecida

Centenas de famílias de Aparecida de Goiânia terão a oportunidade de realizar o sonho da casa própria. Isso por será assinado nesta sexta-feira, 06, às 8h30, o contrato para a construção de mais um empreendimento de interesse social para o município. A assinatura será realizada na sala de reuniões do Paço Municipal entre a Prefeitura de Aparecida, Ministério das Cidades, Agência Goiana de Habitação (Agehab) e a Caixa Econômica Federal.

O convênio será para a construção de 208 apartamentos, no Residencial Agenor Modesto I em área doada pela administração municipal. Os recursos federais para a construção do residencial são provenientes do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), operacionalizado pela Caixa.

As 208 famílias que serão beneficiadas com a moradia própria têm de estar cadastradas no Programa Minha Casa Minha Vida Faixa 1, ou seja, com renda de R$ 0 a R$ 1,8 mil. As prestações nesta modalidade de convênio do Minha Casa Minha Vida/FAR variam de R$ 80,00 a R$ 270,00. “Poder realizar o sonho da casa própria de centenas de famílias é o objetivo da administração, por isso estamos em busca de mais empreendimentos de interesse social para a cidade”, comentou o secretário interino de Desenvolvimento Econômico, André Luis Rosa.

Estão sendo finalizadas as obras e chamamento das famílias do Residencial Buriti Sereno. O empreendimento social conta com 832 apartamentos, sendo que a Prefeitura de Aparecida ficou responsável pela seleção de 500 famílias e a Agência Goiana de Habitação (Agehab) pelas 332 unidades restantes. Os apartamentos possuem 41,39 metros quadrados – com dois quartos, sala, cozinha, banheiro e área de serviço –, distribuídos em 52 torres de quatro andares, com 16 unidades em cada torre. O empreendimento será entregue às famílias no segundo semestre deste ano.

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Ministro da Agricultura apoia suspensão de fornecimento de carne ao Carrefour Brasil

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, declarou nesta segunda-feira, 25, seu apoio à decisão de frigoríficos brasileiros de interrupção o suficiente de carne ao Carrefour no Brasil. A medida foi uma resposta às declarações do CEO global da rede, Alexandre Bompard, que anunciou na última quarta-feira, 20, que o Carrefour deixará de comprar carne do Mercosul, alegando riscos relacionados ao cumprimento de critérios

A decisão do Carrefour foi anunciada em meio aos protestos de agricultores franceses contrários ao acordo de livre comércio entre a União Europeia e o Mercosul. Embora a extensão da restrição não tenha sido inicialmente esclarecida, a empresa informou posteriormente que a medida se aplica às lojas em França. A postura do Carrefour gerou críticas tanto de representantes do governo quanto de agricultores do bloco sul-americano.

Em entrevista à Globonews, Fávaro criticou o tom utilizado pela Bompard ao abordar a qualidade da carne brasileira, considerando as declarações inaceitáveis. “Não é pelo boicote econômico, mas pela forma como o CEO do Carrefour tratou a questão. Ele colocou em dúvida a qualidade sanitária da carne brasileira, algo inadmissível”,

Fávaro também defendeu o rigor ambiental e sanitário do Brasil, ressaltando que o país possui um dos Códigos Florestais mais exigentes do mundo. Ele classificou as discussões do Carrefour como uma tentativa de criar barreiras comerciais. “A França compra carne do Brasil há 40 anos. Só agora resolvi detectar um problema? Isso é absurdo. Se o Carrefour na França não quer carne brasileira, nossos fornecedores estão certos em não fornecer o produto nem para as lojas no Brasil”, declarou.

Em resposta, o Carrefour Brasil emitiu uma nota informando que a suspensão da quantidade de carne impacta seus clientes e que a empresa está buscando soluções para normalizar o abastecimento do produto em suas lojas

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