Cerca de 500 famílias de Aparecida de Goiânia recebem escrituras do Casa Legal

Serão entregues na próxima segunda-feira (10) escrituras do Programa Casa Legal – Sua Escritura na Mão em Aparecida de Goiânia, às 10 horas, no espaço social da Rádio Bethel (Rua 3, Qd.APM9, Lt. 9B – Jardim Tiradentes). Cerca de 510 famílias serão beneficiadas, sendo 105 do bairro Colina Azul, 227 do Jardim Tiradentes e 178 do Independência Mansões.

O Governo de Goiás, por meio da Agehab, atua com o programa Casa Legal para escriturar mais de 6 mil imóveis em quatro bairros de Aparecida de Goiânia: Colina Azul, Independência Mansões, Jardim Tiradentes e Madre Germana. Já foram entregues 1.067 escrituras no Colina Azul, 370 no Independência Mansões e 1.195 no Jardim Tiradentes, totalizando 2.632 famílias beneficiadas no município. “Regularização fundiária urbana em Goiás é prioridade de Estado. Vamos trabalhar até o último dia de mandato para dar andamento aos processos abertos, conforme determinação do governador”, destaca o presidente da Agência Goiana de Habitação (Agehab), Cleomar Dutra.

Ele conta que o programa hoje é um exemplo para o País, vencedor de três prêmios nacionais, que já mudou a vida de mais de 20 mil famílias em Goiás. Para a pensionista Olinda Vieira de Freitas, de 77 anos, a segurança da moradia está garantida com a escritura. “Eu fui uma das primeiras moradoras que chegou ao Colina Azul e esperava pela escritura há décadas”, recordou Olinda, comemorando a conquista da sua escritura no ano passado.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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